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PF descobre 15 mil hectares de terra indígena desmatados, no Pará

De acordo com a PF, as terras foram encontradas em processo de grilagem no município de Altamira, no Pará

Operação de Garantia da Lei e da Ordem Verde Brasil sob a Coordenação da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e com a participação de Órgãos Estaduais e Federais,  para combate a incêndios em vegetação e repressão a delitos ambientais (Operação Verde Brasil/Agência Brasil)

Operação de Garantia da Lei e da Ordem Verde Brasil sob a Coordenação da 17ª Brigada de Infantaria de Selva e com a participação de Órgãos Estaduais e Federais, para combate a incêndios em vegetação e repressão a delitos ambientais (Operação Verde Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 13h20.

A Polícia Federal (PF) identificou cerca de 15 mil hectares desmatados e em processo de grilagem no município de Altamira, no Pará. As ações são desenvolvidas no âmbito da Operação Verde Brasil, deflagrada no dia 23 de agosto para combater as queimadas na região amazônica.

De acordo com a PF, as áreas desmatadas pertencem à Terra Indígena Ituna Itatá e também foram encontrados indícios de exploração seletiva de madeira na Terra Indígena Arara e Terra Indígena Cachoeira Seca.

A PF informou que a polícia judiciária já identificou a possível autoria dos crimes. Os agentes estão elaborando laudos das situações identificadas, especialmente dos desmatamentos na TI Ituna Itatá, indicou a corporação.

As áreas degradadas foram identificadas a partir de geoprocessamento e imagens de satélite. Com base nas informações os agentes da PF se deslocaram até a região. A corporação afirmou ainda que, em parceria com a Marinha e o Ibama, sobrevoou a região para registrar imagens e realizar outras ações sobre os acampamentos no interior das áreas desmatadas.

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