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PF desarticula quadrilha acusada de movimentar R$5,7 bi em drogas

Quadrilha era especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas para a compra de drogas e mercadorias do Paraguai, em especial cigarro

Operação Hammer-on: é um desdobramento de outras ações realizadas pela PF e a Receita Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná, em 2014 e 2015 (Vagner Rosário/VEJA)

Operação Hammer-on: é um desdobramento de outras ações realizadas pela PF e a Receita Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná, em 2014 e 2015 (Vagner Rosário/VEJA)

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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 08h00.

Última atualização em 15 de agosto de 2017 às 09h45.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira operação para desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e evasão de divisas acusada de movimentar ilegalmente 5,7 bilhões de reais principalmente para a compra de drogas e mercadorias do Paraguai, em especial cigarro.

A chamada operação Hammer-on, realizada pela PF em parceria com a Receita Federal, visa ao cumprimento de 153 ordens judiciais, sendo 19 de prisão e 53 de condução coercitiva, em diversas cidades dos Estados do Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina.

"As investigações, iniciadas em 2015, tiveram como foco um grupo criminoso composto de cinco núcleos interdependentes que utilizavam contas bancárias de várias empresas, em geral fantasmas, para receber vultosos valores", informou em nota a PF, que mobilizou 300 agentes para a operação.

De acordo com os investigadores, a quadrilha enviava dinheiro sujo para o exterior por meio de operações de "dólar-cabo", sem registro nos órgãos oficiais, e por meio de contratos de câmbio fraudulentos com instituições financeiras brasileiras, das quais duas já foram liquidadas pelo Banco Central.

A operação é um desdobramento de outras ações realizadas pela PF e a Receita Federal de Foz do Iguaçu, no Paraná, em 2014 e 2015, também para investigar negociações entre criminosos brasileiros e paraguaios.

 

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