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Operação da PF combate grupo de hackers e criminosos cibernéticos

Grupo era especializado em fraudes bancárias pela internet e lavagem de dinheiro por meio de bitcoins, que causou prejuízo de cerca de 10 mi

Polícia Federal faz operação de combate a um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet (Dado Ruvic/Reuters)

Polícia Federal faz operação de combate a um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet (Dado Ruvic/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de março de 2018 às 09h04.

Última atualização em 21 de março de 2018 às 09h16.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, operação de combate a um grupo criminoso especializado em fraudes bancárias pela internet e lavagem de dinheiro por meio de bitcoins, que causou prejuízo de cerca de 10 milhões de reais em nove meses, informou a PF em comunicado.

A operação Código Reverso cumpre 43 mandados, sendo sete de prisão preventiva, um de prisão temporária, 11 de intimação e 24 de busca e apreensão nos Estados de Tocantins, São Paulo, Goiás e Pernambuco.

A investigação revelou que o grupo utilizava programas maliciosos para acessar remotamente os computadores das vítimas, burlando os sistemas de segurança dos bancos, e realizardiversas transações bancárias eletrônicas como pagamentos e compras pela internet.

"Os membros dessa organização apresentam alto padrão de vida e se utilizam, inclusive, de diversas empresas de fachada para movimentar e ocultar os valores obtidos por meio das atividades criminosas, investindo grande parte das vantagens ilícitas em moedas virtuais como a bitcoin, realizando lavagem de dinheiro", disse a PF em comunicado.

A investigação, realizada em conjunto com equipes de prevenção a fraudes dos bancos Caixa Econômica Federal , Bradesco , Itaú Unibanco e Banco do Brasil, também identificou empresários que utilizavam o serviço do grupo para "pagar contas e realizar compras, através de pagamentos feitos pelos criminosos em prejuízo à milhares de contas bancárias".

O grupo criminoso era constituído por hackers com conexões internacionais, inclusive criminosos cibernéticos do leste europeu, disse a PF.

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