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PF deflagra 2ª fase de operação contra fraudes previdenciárias

Operação Cardiopatas cumpre dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão no município de Campos dos Goytacazes, no Rio

Polícia Federal: primeira fase da Cardiopatas foi deflagrada em 8 de dezembro do ano passado (Vagner Rosário/VEJA)

Polícia Federal: primeira fase da Cardiopatas foi deflagrada em 8 de dezembro do ano passado (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 12h41.

São Paulo - A Polícia Federal deflagrou a segunda etapa da Operação Cardiopatas nesta sexta-feira, 12. A investigação mira um esquema especializado em fraudes previdenciárias. Em nota, a PF informou que médicos e servidores do INSS estão envolvidos.

A Cardiopatas cumpre dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão no município de Campos dos Goytacazes, no interior do Rio.

Segundo a Federal, a operação é coordenada pela Delegacia da PF em Campos. Os investigados responderão pelos crimes de pertencimento à organização criminosa, estelionato previdenciário e corrupção ativa.

A primeira fase da Cardiopatas foi deflagrada pela PF em 8 de dezembro do ano passado. Na ocasião, a Federal cumpriu 12 mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária, 15 de busca e apreensão e 20 de condução coercitiva em Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Italva e Casimiro de Abreu.

A ação mirou suspeitas de corrupção de servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Entre os investigados estavam técnicos do seguro social, médicos peritos, médicos particulares, agenciadores de benefícios e de pessoas.

No curso da investigação foram identificadas fraudes em 34 benefícios por incapacidade, entre auxílios-doença e aposentadoria por invalidez, gerando um prejuízo superior a R$ 4 milhões à Previdência Social.

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