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PF deflagra 18ª fase da Operação Lesa Pátria: general da reserva é alvo de busca e apreensão

O general Ridauto Lúcio Fernandes é ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, ligado ao ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello

Acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, ele também teve ativos e valores bloqueados (Exército do Brasil/Reprodução)

Acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, ele também teve ativos e valores bloqueados (Exército do Brasil/Reprodução)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 29 de setembro de 2023 às 07h29.

Última atualização em 29 de setembro de 2023 às 08h13.

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta sexta-feira, um mandado de busca e apreensão em Brasília contra o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes. Acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, ele também teve ativos e valores bloqueados.

A ação ocorre durante a 18ª fase da Operação Lesa Pátria.

O general é ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde. Vinculado ao ex-ministro e hoje deputado federal Eduardo Pazuello, ele foi nomeado diretor do Ministério da Saúde em julho de 2021 e permaneceu no posto até o último dia do governo Bolsonaro. O militar da reserva entrou na pasta como substituto de Roberto Dias Ferreira, exonerado após ser acusado de pedir propina para fechar um contrato para a compra de vacinas na pandemia.

Em nota, a Polícia Federal afirma apurar os valores dos danos causados ao patrimônio público no dia 8 de janeiro, que podem chegar a R$ 40 milhões. “Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, diz.

Nesta quarta-feira, durante a 17ª fase da operação, agentes da Polícia Federal também cumpriram três mandados de prisão e outros dez de busca e apreensão. Expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os mandados foram cumpridos em endereços de quatro estados da federação: São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás. Segundo a PF, o objetivo da nova fase é identificar pessoas que depredaram os prédios dos Três Poderes, além de incitadores, financiadores e fomentadores.

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