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PF cumpre mandado em escritório de advogado de agressor de Bolsonaro

Os agentes investigam a origem do dinheiro que paga a defesa de Adelio Bispo de Oliveira

Adelio: o agressor está preso desde setembro, quando atacou Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

Adelio: o agressor está preso desde setembro, quando atacou Bolsonaro (Ricardo Moraes/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 21 de dezembro de 2018 às 11h49.

Última atualização em 21 de dezembro de 2018 às 12h16.

São Paulo — A Polícia Federal (PF) cumpre na manhã desta sexta-feira (21) mandado de busca e apreensão no escritório de Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos advogados de Adelio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra Jair Bolsonaro, em 6 de setembro em Juiz de Fora.

Os agentes investigam a origem do dinheiro que paga a defesa de Adelio. Segundo responsáveis pelo caso, a polícia trabalha com a hipótese de que o advogado poderia estar sendo financiado por uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas ou por um grupo político.

"A PF cumpriu hoje dois mandados judiciais de busca e apreensão em dois imóveis relacionados a um advogado de defesa do caso do atentado ao presidente eleito Jair Bolsonaro. Num dos imóveis funciona um hotel e uma locadora de veículos, além de servir como escritório e residência do advogado. O outro é a sede de uma empresa. Os dois imóveis são localizados na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte", afirmou em nota a PF.

Em setembro, seus advogados disseram que ele agiu sozinho e de rompante. A ideia de atacar o candidato, segundo a defesa, surgiu três dias antes, e Adélio foi estimulado pelo discurso de Bolsonaro sobre quilombolas.

Adelio foi indiciado na Lei de Segurança Nacional pela Polícia Federal, por admitir a motivação política do crime, e foi transferido pela Polícia Federal (PF) para o presídio federal de Campo Grande, onde encontra-se isolado, por questões de segurança, dos demais detentos. 

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