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PF confisca R$ 40 mil na operação que prendeu ex-secretário

A Lava Jato identificou que Alexandre Pinto cobrou propina de pelo menos seis obras e que usou a mãe e os filhos para ocultar os valores

PF: foram identificadas também remessas ilegais de recursos ao exterior (Vagner Rosário/VEJA)

PF: foram identificadas também remessas ilegais de recursos ao exterior (Vagner Rosário/VEJA)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 18h52.

São Paulo e Rio - A Polícia Federal informou nesta terça-feira, 23, que apreendeu documentos e computadores, além de aproximadamente R$ 40 mil em moedas nacional e estrangeira na Operação Mãos à Obra. A ação prendeu o ex-secretário de Obras do Rio Alexandre Pinto (Gestão Eduardo Paes - MDB).

O ex-secretário já havia sido capturado em agosto do ano passado na Operação Rio 40 Graus. A Lava Jato identificou que Alexandre Pinto cobrou propina de pelo menos seis obras e que usou a mãe e os filhos para ocultar os valores.

Em nota, a Federal informou que foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão no Rio. Também foi lavrado um auto de prisão em flagrante em desfavor de um dos presos pela posse de dois armas de fogo sem registro.

Em São Paulo, foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão temporária dos 3 mandados que foram expedidos e, em Brasília, foram cumpridos 2 mandados de busca e apreensão. A PF destacou 80 policiais federais para cumprir as ordens judiciais no Rio, em São Paulo e em Brasília.

A Mãos à Obra investiga suposto esquema de propina e desvio de recursos públicos em obras contratadas pela Secretaria de Obras do município.

Foram identificadas também remessas ilegais de recursos ao exterior.

Foi identificada cobrança de propina relacionada às obras de restauração da Linha Vermelha; Programa Asfalto Liso; Transoeste; entorno do Maracanã; Transcarioca; prestação de serviços relacionada às obras do Corredor Transbrasil por parte do Consórcio Dynatest-TCDI.

A reportagem está tentando contato com a defesa do ex-secretário Alexandre Pinto, mas ainda não obteve retorno.

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