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Pezão quer diálogo com SP após CESP elevar vazão

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), comentou a decisão e manteve a postura de dialogar com o governo paulista e os órgãos federais


	Reservatório de Jaguari: vazão do reservatório aumentou para 30 metros cúbicos por segundo
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Reservatório de Jaguari: vazão do reservatório aumentou para 30 metros cúbicos por segundo (Paulo Fridman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 16h17.

Rio - A Companhia Energética de São Paulo (CESP) aumentou, nesta sexta-feira, 15, a vazão do reservatório do Rio Jaguari de 10 metros cúbicos por segundo para 30 metros cúbicos por segundo, como determinou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nessa terça-feira, 12.

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), comentou a decisão e manteve a postura de dialogar com o governo paulista e os órgãos federais.

"Hoje a CESP liberou a vazão que foi acordada com as agências reguladoras, o sistema elétrico e a (concessionária de energia do Rio) Light. Ninguém quer prejudicar São Paulo, mas os interesses do Rio e de Minas Gerais têm que ser colocados na mesa para discussão, para dialogar", disse Pezão.

Ele acrescentou que o complexo de represas de Ribeirão das Lajes, que inclui a usina hidrelétrica de Santa Cecília, não gera apenas energia elétrica, mas integra o sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio e da capital.

"É fundamental manter a vazão acordada (30 metros cúbicos por segundo) no reservatório de Jaguari."

Pezão afirmou que tem conversado constantemente com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, além do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e mantém a confiança na atuação dos órgãos federais e da Agência Nacional de Águas (ANA), entidade responsável por regular os usos da água.

"Nunca conte comigo para fazer 'bravata'. Não é uma guerra. Temos que seguir as leis, o que a ANA e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinam. No que São Paulo precisar de ajuda, nós vamos ajudar, mas sem prejudicar Minas ou Rio. Ninguém quer prejudicar ninguém. Vivemos um momento difícil, de seca, e precisamos dar as mãos, sentar à mesa (para conversar) e chegar a um bom termo."

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