Luiz Fernando Pezão: "operação é nossa. Isso mostra que nós cortamos na própria carne", disse (Fernando Maia/Pezão 15/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 19h10.
Rio - Depois de saber da prisão do ex-comandante do 17º Batalhão (Ilha do Governador), coronel Dayzer Corpas Maciel, o governador Luiz Fernando Pezão negou falhas na escolha dos comandantes.
"A operação é nossa. Isso mostra que nós cortamos na própria carne. Não tem (influência do) calendário eleitoral".
Esta semana, o então tenente-coronel Corpas foi promovido e assumiu o Comando de Policiamento Especializado (CPE).
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que "de maneira nenhuma iria intervir em movimentação de policiais, considerando que as pessoas estão sendo investigadas".
"Com a operação de hoje mostramos para a PM que há controle e supervisão e que com o Ministério Público do Rio temos condições de chegar aos grupos de corruptos".
Em outra operação no mês passado, o coronel Alexandre Fontenelle, que era o chefe do Comando de Operações Especiais (COE), responsável pelas tropas de elite da PM, e outros 25 policiais foram presos.
Eles são acusados de usar o 14º Batalhão (Bangu, na zona oeste) para extorquir comerciantes.
Mesmo assim, Pezão garantiu que o comandante geral da PM, coronel Luís Castro Menezes, será mantido no cargo. "É uma operação da Corregedoria (Geral Unificada). Até prova em contrário, ele tem toda a minha confiança".
Beltrame acrescentou que não há relação entre as duas operações e que "nenhuma das duas investigações chegaram ao comandante (Castro)".
"Não estamos aqui para passar a mão na cabeça de ninguém, mas também não vamos cometer nenhuma injustiça nem antecipar qualquer tipo de juízo".