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Pezão defende criação de campanha de desarmamento

Em seu último ano de mandato no Palácio Guanabara, Pezão afirmou que pretende lançar a campanha o mais rápido possível

Armas: "Ninguém aguenta mais ver tanta arma", disse Pezão (Bytmonas/Thinkstock)

Armas: "Ninguém aguenta mais ver tanta arma", disse Pezão (Bytmonas/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de janeiro de 2018 às 19h24.

Última atualização em 31 de janeiro de 2018 às 19h25.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse no início da tarde de hoje (31) que tem conversado com movimentos sociais e líderes religiosos para iniciar uma grande campanha de desarmamento no estado do Rio de Janeiro.

Iniciando seu último ano de mandato no Palácio Guanabara, Pezão afirmou que pretende lançar a campanha o mais rápido possível.

"A gente tem que fazer uma grande campanha de desarmamento. Ninguém aguenta mais ver tanta arma. É lamentável o que a gente vê no país. Se entra fuzil no país como entra arma de brinquedo", disse o governador. "Vou trabalhar muito nesses 11 meses que faltam para a gente fazer uma grande campanha de desarmamento".

Pezão disse que já tratou do assunto com líderes evangélicos e de outras denominações religiosas, e que deve discutir a campanha com o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, nos próximos dias. O governador também afirma que conversou com entidades como o Viva Rio, a Central Única de Favelas e o Afroreggae.

"Não tenho a utopia de que vou acabar com o consumo de drogas. Enquanto existir consumidor, vai existir fornecedor. Isso é uma chaga da sociedade. Agora, o armamento, eu vou trabalhar muito [para combater]", disse. "Quero começar rapidamente a fazer isso".

O governador afirmou que, desde o início de seu mandato, pede o reforço da fiscalização das estradas federais, para impedir a entrada de drogas e armas no estado do Rio e enfraquecer o crime organizado. "A gente paga um preço hoje pela omissão anterior que a gente teve".

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