Brasil

Petroleiros de Pernambuco aderem à greve nacional

Com cartazes, petroleiros defenderam que exploração do pré-sal seja feita exclusivamente pela Petrobras, além de se posicionarem contra o Projeto de Lei 4330


	Complexo portuário e Industrial de Suape: em Pernambuco, petroleiros trabalham na Petroquímica Suape, no terminal aquaviário da Transpetro e na Refinaria Abreu e Lima
 (Laílson Santos/VEJA)

Complexo portuário e Industrial de Suape: em Pernambuco, petroleiros trabalham na Petroquímica Suape, no terminal aquaviário da Transpetro e na Refinaria Abreu e Lima (Laílson Santos/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 16h45.

Recife - Cerca de 800 petroleiros de Pernambuco iniciam greve em adesão ao movimento nacional a partir da madrugada desta sexta-feira, 18.

"O Campo de Libra é do povo brasileiro, o governo é apenas o seu gestor e não se sabe de nenhuma autorização do povo para o governo federal vender a área de descoberta do pré-sal", afirmou o coordenador do Sindicato estadual da categoria (Sindpetro-PE), Marcos Aurélio Monteiro da Silva.

Sindicalistas ligados às principais centrais sindicais e ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) participaram de um ato em apoio aos petroleiros em frente ao prédio onde se localizam escritórios da Petrobras, no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife.

Com cartazes, defenderam que a exploração do pré-sal seja feita exclusivamente pela estatal brasileira, além de se posicionarem contra o Projeto de Lei 4330, que permite a terceirização de qualquer atividade.

No estado, os petroleiros trabalham na Petroquímica Suape, no terminal aquaviário da Transpetro e na Refinaria Abreu e Lima, todos localizados no complexo industrial e portuário de Suape, na região metropolitana do Recife.

A refinaria ainda está em construção, mas operadores acompanham a obra.

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