Brasil

Petrobras tem 5 comissões de apuração, afirma Graça

São investigados os contratos firmados com as empresas Astramarítima, Ecoglobal e Ecoglobal Overseas, investigadas pela PF


	Presidente da Petrobras, Graça Foster: as investigações devem ser concluídas até o final do mês
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente da Petrobras, Graça Foster: as investigações devem ser concluídas até o final do mês (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 12h42.

Rio e São Paulo - A presidente da Petrobras, Graça Foster, comentou nesta segunda-feira, 12, o andamento das comissões internas de apuração de denúncias de corrupção. Segundo ela, a companhia possui cinco comissões instaladas.

São investigados os contratos firmados com as empresas Astramarítima, Ecoglobal e Ecoglobal Overseas, investigadas pela Polícia Federal.

"Com objetivo de averiguar a existência de não conformidade com os contratos firmados", destacou Graça. Segundo ela, as investigações devem ser concluídas até o final do mês.

"Temos outros dois processos que tratam de avaliar os processos relativos às refinarias Abreu e Lima (Rnest) e Comperj. Esses processos tratam de avaliar os procedimentos de contratação para implantação desses dois sistemas", completou a executiva.

Sobre Pasadena, a presidente informou que a conclusão das investigações está "próxima", mas não detalhou o prazo. Na última semana, a Petrobras informou ter adiado em 30 dias o término das apurações.

"Vamos identificar os impactos e eventuais responsabilidades decorrentes dessa aquisição que possam ter trazido prejuízos para a companhia."

Graça Foster ainda reafirmou que, nas denúncias referentes à empresa SBM Offshore, não há "fatos ou argumentos que evidenciem o pagamento de subornos a funcionários da Petrobras".

Uma denúncia anônima publicada em um site da internet informava que a empresa holandesa teria pago propina de US$ 139 milhões para garantir a obtenção de contratos com a estatal.

"O relatório que elaboramos foi entregue à Controladoria Geral da União (CGU), ao Ministério Público Federal (MPF) e Tribunal de Contas da União (TCU)", completou Graça.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoMulheres executivasExecutivos brasileirosCombustíveisGraça Foster

Mais de Brasil

Após condenação, defesa de Bolsonaro diz ajuizará recursos até em 'âmbito internacional'

Lula diz que governo vai 'trabalhar contra a anistia' discutida no Congresso

Governo Lula reage à ameaça de secretário de Trump após condenação de Bolsonaro: 'Não intimidarão'

PL e aliados criticam condenação de Bolsonaro pelo STF e declaram apoio ao ex-presidente