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Petrobras nega interferência em repasse de informação ao MPF

A estatal disse que em nenhum momento deixou de colaborar com a Operação Lava Jato, e que não há investigação que não conte com a cooperação da empresa


	Petrobras: “a Petrobras refuta qualquer alegação de tentativa de impedir o regular prosseguimento das investigações"
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petrobras: “a Petrobras refuta qualquer alegação de tentativa de impedir o regular prosseguimento das investigações" (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 15h49.

Rio de Janeiro - A Petrobras disse hoje (22), em nota oficial, que em nenhum momento deixou de colaborar com a Operação Lavo Jato, e que não há investigação que não esteja contando com a total cooperação da empresa.

A nota é reação às notícias de que a estatal apresentou recurso no processo envolvendo o Gasoduto do Nordeste (Gasene), no intuito de impedir que o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhasse informação sobre o caso para o Ministério Público Federal, a Polícia Federal ou o Poder Judiciário.

“A Petrobras refuta qualquer alegação de tentativa de impedir o regular prosseguimento das investigações pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal ou pelo Poder Judiciário. Tanto isso é verdade que, quando da apresentação de seu recurso, os ofícios do TCU haviam sido expedidos ao Ministério Público Federal do Paraná e à Polícia Federal encaminhando os documentos e a minuta de voto de mérito do Relator do processo”, diz a nota.

Segundo a estatal, o recurso da empresa questionava o encaminhamento da minuta de voto de mérito, antes da sua apreciação pelo plenário do TCU.

“O recurso da Petrobras objetivou que se reestabelecesse o andamento regular do processo. Isso porque foi encaminhada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal do Paraná relatório da unidade técnica do TCU e respectiva minuta de voto de mérito elaborada pelo Ministro Relator André Luís de Carvalho, que reflete seu entendimento prévio e isolado, e não o do Tribunal”.

Em consequência da interposição de seu recurso, “a Petrobras entendeu que a disponibilização da minuta de voto de mérito deveria aguardar a apreciação final pelos demais ministros do TCU”.

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