Brasil

Petrobras nega falta de análise de contrato de refinaria

Estatal considera "equivocada" informação de que não teria analisado contratos e aditivos da Refinaria do Nordeste (Rnest), mais conhecida como Abreu e Lima


	Gabrielli: diretores da empresa que administra refinaria não são obrigados a mostrar aditivos, diz
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Gabrielli: diretores da empresa que administra refinaria não são obrigados a mostrar aditivos, diz (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2014 às 15h17.

São Paulo - A Petrobras considera "equivocada" informação de que não teria analisado contratos e aditivos da Refinaria do Nordeste (Rnest), mais conhecida como Abreu e Lima.

A estatal enviou nesta quarta-feira, 21, nota à imprensa esclarecendo que todos os contratos e aditivos da refinaria, "inclusive os assinados até 16/12/2013 por ocasião de sua incorporação, foram submetidos previamente aos órgãos competentes para autorização interna e recomendação para aprovação da Rnest, observadas as análises técnicas, comerciais, tributárias e jurídicas pertinentes", seguindo o modelo de governança do Sistema Petrobras.

Ontem, o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, afirmou em depoimento na CPI da Petrobras no Senado que os diretores da empresa criada para administrar Abreu e Lima, que é independente, não têm a obrigação de apresentar os aditivos de contratos para a diretoria da estatal, o que explicaria o fato de a diretoria não ter acompanhado o avanço do custo da refinaria com mais detalhes.

"Não chegavam à diretoria esses atos", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPolítica no BrasilEmpresas abertasEmpresas brasileirasEstatais brasileirasEmpresas estataisPetrobrasCapitalização da PetrobrasPetróleoIndústria do petróleoEnergiaSenadoCombustíveisIrregularidades

Mais de Brasil

Anvisa regulamenta produção em escala de antídoto contra intoxicação por metanol

Governo confirma 113 registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida em seis estados

Reúso e lavagem de garrafas com metanol são foco de investigação da Polícia Civil em SP

Outro surto no passado: 35 pessoas morreram na Bahia por bebida adulterada por metanol em 1999