Brasil

Petrobras diz que garantirá defesa de ex-gestores no TCU

Processo no TCU investiga a polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, pela estatal


	Refinaria da Petrobras em Pasadena: aquisição é investigada pelo TCU
 (Agência Petrobras / Divulgação)

Refinaria da Petrobras em Pasadena: aquisição é investigada pelo TCU (Agência Petrobras / Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 16h28.

Rio de Janeiro - A Petrobras afirmou nesta quinta-feira que assegurará a defesa dos seus ex-gestores e atuais em processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, pela estatal.

O TCU apontou na quarta-feira possíveis irregularidades na compra da refinaria de Pasadena e pode condenar os envolvidos a pagar quase 800 milhões de dólares à estatal.

Os ministros do TCU aprovaram, por unanimidade, o texto do relator José Jorge, que cobrou explicações de executivos envolvidos no negócio, incluindo o ex-presidente da empresa José Sergio Gabrielli.

Em nota enviada à imprensa, a estatal afirmou que a decisão do TCU deu início a um novo processo que permitirá a defesa individual daqueles mencionados no caso.

"A decisão (...) promove o início de um processo no qual será dada a oportunidade, pela primeira vez, de defesa individual de cada um dos gestores mencionados, não significando, portanto, que o TCU tenha promovido neste momento qualquer condenação desses gestores", afirmou a empresa.

O relatório do ministro relator José Jorge não citou integrantes do Conselho de Administração da empresa --na época presidido pela presidente Dilma Rousseff.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCaso PasadenaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoProcessos judiciaisTCU

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho