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Petrobras apura causas de incêndio na plataforma de Campos

Petrobras ainda não tem previsão para a retomada da produção de petróleo e gás natural na Plataforma de Namorado 1, da Bacia de Campos


	Plataforma de petróleo na bacia de Campos: no sábado, foi registrado um principio de incêndio
 (AFP)

Plataforma de petróleo na bacia de Campos: no sábado, foi registrado um principio de incêndio (AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 11h08.

Rio de Janeiro - A Petrobras ainda não tem previsão para a retomada da produção de petróleo e gás natural na Plataforma de Namorado 1 (PNA-1), localizado no Campo de Namorado, na Bacia de Campos, no norte fluminense.

No fim da tarde de sábado (31), foi registrado um principio de incêndio nas proximidades do tanque de água da unidade.

Segundo nota da Petrobras, o “foco de incêndio foi prontamente debelado” e deixou seis funcionários da empresa Odebrecht Oil & Gas com ferimentos leves.

Cinco foram desembarcados em Macaé (RJ) e liberados após avaliação médica.

A empresa informou que os equipamentos de combate a incêndio (sistema de dilúvio) foram acionados automaticamente e também houve atuação da brigada de emergência da plataforma, conforme treinamentos feitos pela companhia.

A produção da plataforma foi temporariamente interrompida e ainda não tem data para voltar a operar o que, segundo a Petrobras, ocorrerá após “as inspeções necessárias”.

Em abril, a unidade produziu, em média, cerca de 2,4 mil barris de óleo por dia.

A companhia já comunicou o incidente às autoridades competentes e iniciará imediatamente a investigação com o objetivo de apurar as causas do incidente.

Em nota divulgada no fim de semana, o Sindipetro Norte Fluminense informou que o incêndio durou aproximadamente 40 minutos e foi debelado pela atuação automática do sistema de dilúvio.

Acrescentou que a Plataforma Namorado 1 está em reforma.

A maioria das vítimas (quatro) sofreu queimaduras de primeiro grau, uma apresenta sintomas de intoxicação e a outra torceu o tornozelo.

Todos os trabalhadores eram pintores e estavam em atividade na hora do acidente.

Segundo o sindicato, é o segundo incêndio com vítimas em menos de seis meses na Unidade Operacional da Bacia de Campos.

O outro ocorreu no dia 26 de dezembro do ano passado, no convés principal da P-20, ferindo dois trabalhadores.

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