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Petistas pedem ajuda de crédito a empreiteiras

Objetivo é garantir o financiamento de bancos públicos às empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras que fizeram acordo de leniência


	Construção: o governo e o PT defendem o acordo de leniência alegando que as empresas não podem perder contratos com a União, o que paralisaria obras pelo país
 (Justin Sullivan/AFP)

Construção: o governo e o PT defendem o acordo de leniência alegando que as empresas não podem perder contratos com a União, o que paralisaria obras pelo país (Justin Sullivan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 10h00.

Brasília - Os petistas Vicente Cândido (SP) e Sibá Machado (AC) pediram ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "alinhamento do sistema financeiro" para garantir o financiamento de bancos públicos às empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras que fizerem acordo de leniência com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Depois de levar chá de cadeira do ministro durante mais de uma hora, o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e o líder do partido na Casa foram recebidos no fim da noite de quarta-feira para apresentar a proposta envolvendo as empresas investigadas na Operação Lava Jato.

O governo e o PT defendem o acordo de leniência alegando que as empresas não podem perder contratos com a União, o que paralisaria obras pelo País.

"A gente levou para ele (Levy) a preocupação sobre a questão da Lava Jato. Estamos batalhando pelo acordo de leniência", afirmou Cândido.

"Não adianta fazer acordo se não estiver alinhado com o sistema financeiro para que os bancos voltem a aportar recursos nos projetos das empresas. A gente quis dar uma alinhada com ele, entendendo que um dos grandes problemas da retomada do crescimento econômico passa por retomar o setor de óleo e gás", disse o deputado petista.

Desde que a Operação Lava Jato foi deflagrada, há cerca de um ano, os bancos estão mais cautelosos na concessão de crédito a empresas envolvidas. Das mais de duas dezenas de empresas citadas, cinco já estão negociando a leniência na CGU .

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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