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Petistas não conseguem explicar ausência de Marta

Membros do partido que deixaram o ato político há pouco disseram não saber o motivo da ausência e lamentaram sua falta

"Não sei porque ela não veio, mas ela sempre faz falta", afirmou o pré-candidato a prefeito, Fernando Haddad (Renato Araujo/ABr)

"Não sei porque ela não veio, mas ela sempre faz falta", afirmou o pré-candidato a prefeito, Fernando Haddad (Renato Araujo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2012 às 09h53.

São Paulo - Nome mais citado nos discursos nesta manhã na abertura do 18º Encontro Municipal do PT, a senadora Marta Suplicy não só faltou ao evento como não comunicou oficialmente o motivo de sua ausência. Os petistas que deixaram o ato político há pouco disseram não saber o motivo da ausência e lamentaram sua falta. "Não sei porque ela não veio, mas ela sempre faz falta", afirmou o pré-candidato a prefeito, Fernando Haddad.

O ex-presidente Lula também foi questionado e disse que não sabia dizer o que havia acontecido. Já o presidente do diretório municipal do partido e coordenador da pré-campanha, Antônio Donato, foi categórico: "Pergunte para ela".

"Acho que ela não pôde vir", disse o deputado federal Paulo Teixeira, que é vice-presidente da CPMI que investiga as relações de Carlinhos Cachoeira com parlamentares e outros agentes públicos.

O senador Eduardo Suplicy, que durante seu discurso chegou a dizer que Marta chegaria "a qualquer instante", revelou que mandou uma mensagem às 11h20 à senadora. "Você está sendo fortemente aguardada aqui", escreveu Suplicy na mensagem mostrada aos jornalistas. Ao final do encontro, Eduardo Suplicy ligou para a senadora, a pedido dos jornalistas, mas ela não atendeu a chamada. "Você foi muito aguardada e mencionada inclusive pelo presidente Lula. Você foi citada por todos os oradores", disse o senador em seu recado na caixa postal de Marta.

Enquanto acontecia o encontro, a equipe da senadora postou em seu site oficial um artigo intitulado "Travessia", que abre com um poema de Fernando Pessoa. "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos". O texto conclui: "As certezas e os sonhos a serem descartados são o mais difícil na travessia. A isto se refere Fernando Pessoa em poucas linhas. Largar as roupas que nos levam aos mesmos lugares."

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