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Petistas avaliam bem pesquisa, mas querem evitar euforia

Pesquisa Ibope aponta que Dilma oscilou de 36% para 38% das intenções de voto


	Dilma Rousseff (PT) durante entrevista coletiva em Brasília
 (Cadu Gomes/Dilma 13)

Dilma Rousseff (PT) durante entrevista coletiva em Brasília (Cadu Gomes/Dilma 13)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 20h35.

Brasília - Integrantes da executiva nacional do PT ouvidos pela reportagem avaliaram bem o resultado da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgada nesta terça-feira, 23, mas pediram que o partido e a militância evitem "euforia".

Com a presidente Dilma Rousseff consolidada na primeira colocação, eles avaliaram ainda que a reta final da campanha deverá ser marcada pela briga entre a ex-ministra Marina Silva (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB) por um lugar no segundo turno.

"É muito positivo. Mostra claramente uma tendência de recuperação da presidente Dilma. Ela não só cresce no primeiro turno, como equilibra no segundo", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE).

"Está de bom tamanho. Trabalhamos muito e a presidente Dilma se consolida como a candidata mais preparada. Temos que trabalhar ainda, mas nada de euforia", acrescentou o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE).

O levantamento divulgado nesta terça aponta que Dilma oscilou de 36% para 38% das intenções de voto, enquanto Marina passou de 30% para 29%. Aécio, por sua vez, permaneceu com 19%.

De acordo com a pesquisa, Dilma e Marina estão empatadas numericamente na simulação de segundo turno, ambas com 41% da preferência do eleitorado.

Nas pesquisas anteriores, a diferença a favor de Marina em um eventual segundo turno com a petista foi de 9 pontos para 7 pontos, depois para 1 ponto e estava em 3 pontos porcentuais na última semana.

"A Marina chegou a abrir 9 pontos (de vantagem no segundo turno) e temos hoje situação de empate. Há uma tendência de queda de Marina", celebrou o senador.

Os petistas argumentaram que o nome de Marina tem perdido força nas sondagens em razão das "contradições" de sua candidatura.

Dilma tem criticado as principais propostas da ex-ministra, como a independência formal do Banco Central e a redução do protagonismo dos bancos públicos.

campanha da presidente afirma que essas políticas serviriam aos "interesses dos banqueiros" e colocariam em perigo programas federais como o Minha Casa Minha Vida.

"Coisas que ela (Marina) achava positivas tiveram repercussão negativa. Ela se vitimizou", disse Humberto Costa.

Disputa

O deputado José Guimarães acredita que o atual quadro, em que Dilma mantém estabilidade e amplia a dianteira sobre Marina, resultará numa disputa pela segunda colocação no pleito de 5 de outubro.

A opinião é compartilhada por Florisvaldo Souza, Secretário Nacional de Organização do PT.

"Acho que está em aberto a disputa do segundo lugar. O Aécio demonstrou um teto e a Marina não consegui recuperar o que já atingiu. Ela não tem demonstrado confiança".

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