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Petista espera encerrar até quarta coleta de CPI do Metrô

Segundo vice-líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, após conseguir número de apoiamentos na Câmara encaminhará para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE)


	Paulo Teixeira: "Vamos colher e entregar até amanhã ao Senado e as lideranças vão decidir se vai haver ou não CPI. A coleta vai prosseguir"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Paulo Teixeira: "Vamos colher e entregar até amanhã ao Senado e as lideranças vão decidir se vai haver ou não CPI. A coleta vai prosseguir" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 16h37.

Brasília - O vice-líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), disse nesta terça-feira que conseguirá concluir até amanhã a coleta de assinaturas na Casa para a criação de uma CPI exclusiva para investigar o caso Alstom.

Segundo ele, após conseguir o número de apoiamentos na Câmara encaminhará para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). O requerimento, então, poderá ser assinado por senadores da base aliada do governo, tornando a Comissão Mista.

"Vamos colher e entregar até amanhã ao Senado e as lideranças vão decidir se vai haver ou não CPI. A coleta vai prosseguir", afirmou Teixeira após deixar reunião da bancada do partido na Câmara.

A manobra de criar uma CPI exclusiva sobre o Metrô de São Paulo, revelada pelo Broadcast Político na última quinta-feira, visa atingir diretamente os tucanos porque as investigações da Polícia Federal apontam para a criação de um cartel metroferroviário que teria se instalado em setores de governos do PSDB em São Paulo, entre 1998 e 2008 (administrações Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra).

O contragolpe, capitaneado por integrantes do PT e PMDB, passou a ser estudado após os tucanos conseguirem protocolar no Senado um pedido de criação de CPI para investigar a Petrobrás.

"Já tem muita investigação que foi feita, dados, nomes, contas. Já há muitos elementos que possibilitam ao Congresso dar um salto elucidando todos os aspectos", afirmou Teixeira.

A estratégia da base em trabalhar pela criação da CPI da Alstom serve para encurralar os tucanos e neutralizá-los uma vez que ficariam expostos a um possível desgaste de uma comissão que deverá ser comandada pelos aliados ao governo, em razão de serem maioria na Câmara e no Senado.

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