Brasil

Pesquisadores brasileiros terão 20 mil bolsas nos EUA

É a maior quantidade de bolsas oferecida por um único país ao programa Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011 pelo governo

Com a viagem marcada para 9 e 10 de abril, Dilma considerava essencial obter um número significativo de vagas para o programa (Antonio Cruz/ABr)

Com a viagem marcada para 9 e 10 de abril, Dilma considerava essencial obter um número significativo de vagas para o programa (Antonio Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 13h36.

Brasília - A um mês da visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, o governo federal conseguiu obter a promessa de que terá 20 mil vagas para estudantes e pesquisadores brasileiros nas universidades americanas nos próximos quatro anos. É a maior quantidade de bolsas oferecida por um único país ao programa Ciência sem Fronteiras, lançado em 2011 pelo governo.

Com a viagem marcada para 9 e 10 de abril, Dilma considerava essencial obter um número significativo de vagas para o programa. Queria que os americanos se comprometessem pelo menos com o mesma quantidade oferecida pelos alemães - 10 mil em quatro anos. Obteve o dobro.

"É para os Estados Unidos que vamos mandar o maior número de estudantes e pesquisadores do programa", afirmou hoje o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, depois do terceiro encontro da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica, no Itamaraty.

O número representa 20% das vagas que os EUA oferecerão em intercâmbio para a América Latina. "Brasil e EUA têm desafios semelhantes em várias áreas, a cooperação faz muito sentido", disse o conselheiro científico da Casa Branca, John Holdren.

Acompanhe tudo sobre:Brasil-EUAGoverno Dilma

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP