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Pesquisa revela que 34,1% dos jovens não usam preservativo

Estudo da Unifesp indicou que 32% das mulheres entre 14 e 20 anos ficaram grávidas, pelo menos, uma vez. Desse total, 12,4% tiveram aborto natural ou provocado


	Camisinha contra Aids: no Brasil cerca de 340 mil pessoas com Aids estão em tratamento, a maioria com remédios distribuídos gratuitamente nas redes de saúde pública
 (Stock.xchng)

Camisinha contra Aids: no Brasil cerca de 340 mil pessoas com Aids estão em tratamento, a maioria com remédios distribuídos gratuitamente nas redes de saúde pública (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 17h40.

São Paulo - Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com jovens de todo o país e divulgada nesta terça-feira revela que um terço dos jovens entre 14 e 25 anos não utiliza preservativos nas relações sexuais.

De acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), 34,1% dos jovens afirmaram que nunca ou quase nunca utilizam métodos contraceptivos.

Conforme dados oficiais, no Brasil cerca de 340 mil pessoas com Aids estão em tratamento, a maioria com remédios distribuídos gratuitamente nas redes de saúde pública. No entanto, calcula-se que o número real de portadores do vírus HIV possa chegar a cerca de 500 mil, se forem considerados os casos que não figuram nas estatísticas oficiais ou aqueles nos quais a doença ainda não se manifestou plenamente.

O estudo da Unifesp também indicou que 32% das mulheres entre 14 e 20 anos ficaram grávidas, pelo menos, uma vez na vida. Desse total, 12,4% tiveram aborto natural ou provocado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera a gestação nessa faixa etária como gravidez precoce.

"Dentro das estatísticas de aborto, achamos que 8% das jovens tiveram abortos provocados, muitas vezes realizados em clínicas clandestinas, o que põem às meninas em risco", afirmou Clarice Sandi Madruga, uma das pesquisadoras responsáveis pelo estudo.

Sobre o uso do álcool, o estudo revelou que 30% dos jovens do sexo masculino afirmaram ter dirigido embriagados. Enquanto entre as mulheres essa taxa é de apenas 4%.

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