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Pesquisa mostra queda no otimismo da população

Sobre o item emprego, a avaliação de que haverá melhora caiu para 39,6%, em comparação aos 54,1% registrados do último levantamento, em agosto de 2012


	Manifestação de jovens por melhor educação, em Brasília: na educação, 33,1% acreditam que vai haver melhorara contra 47,2%, no ano passado.
 (Antônio Cruz/ABr)

Manifestação de jovens por melhor educação, em Brasília: na educação, 33,1% acreditam que vai haver melhorara contra 47,2%, no ano passado. (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 12h33.

Brasília - A pesquisa CNT/MDA divulgada hoje (11) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que a população está menos otimista em relação aos próximos seis meses. Sobre o item emprego, a avaliação de que haverá melhora caiu para 39,6%, em comparação aos 54,1% registrados do último levantamento, em agosto de 2012.

Houve redução também na expectativa de renda mensal. No total, 35,8% dos entrevistados acreditam que vai melhorar. Na última pesquisa, o percentual alcançou 49%. Mais três índices apresentaram queda: educação, segurança pública e saúde.

Na educação, 33,1% acreditam que vai haver melhorara contra 47,2%, no ano passado. Já o otimismo em relação à segurança pública caiu de 39,1% para 29,1%, no mesmo período. Saúde apresentou uma queda mais expressiva, passando de 43,7% para 26,2%.

O estudo destacou também que, ao medir a influência da inflação na renda familiar, 36,7% dos entrevistados acreditam que o impacto é alto. Outros 36,6% consideram o efeito moderado e 18,6% baixo.

Na avaliação do presidente da CNT, Clésio Andrade, o aumento da inflação teve impacto direto na queda da popularidade da presidenta Dilma Rousseff. “Inflação é o que mais pesa. Quando a população começa a ver aumento de preços e recursos prejudicados sem dúvida esse é o fator que pesa significativamente.”

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 54,2% em junho, contra 56,6% do levantamento divulgado em agosto de 2012. O comprometimento da renda mensal com dívidas e financiamentos atinge 47,4% das famílias, no qual até 30% da renda familiar está comprometida.

Nesta edição do estudo, foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 134 municípios de 20 estados, entre os dias 1º e 5 de junho.

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