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Pesquisa mostra aumento da percepção de violência urbana

A pesquisa, feita em 137 municípios de diferentes regiões, revela que o assalto à mão armada é o tipo de violência mais temida pelos entrevistados


	Balas de revólver: entrevistados, além do assalto à mão armada, temem, por ordem decrescente, roubo seguido de morte, roubo a residência, estupro e sequestro relâmpago
 (Getty Images)

Balas de revólver: entrevistados, além do assalto à mão armada, temem, por ordem decrescente, roubo seguido de morte, roubo a residência, estupro e sequestro relâmpago (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 16h24.

A violência urbana aumentou nos últimos anos, na avaliação de 76,8% dos 2 mil entrevistados em pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada hoje (18). Para 22,9% dos pesquisados não houve aumento.

A pesquisa, feita em 137 municípios de diferentes regiões, de 9 a 14 deste mês, revela que o assalto à mão armada é o tipo de violência mais temida pelos entrevistados.

Eles também temem, por ordem decrescente: roubo seguido de morte, roubo a residência, estupro e sequestro relâmpago.

A pesquisa também avaliou a percepção dos entrevistados sobre o “rolezinho” - encontro marcado por jovens da periferia, que usam as redes sociais na internet para agendar encontros em centros comerciais.

Para 54% dos entrevistados, o principal objetivo é promover a desordem, enquanto 19,7% acham que a meta é promover saques em lojas dos shopings. Apenas 12% enxergam o fenômeno como uma forma de protesto, e 11% acreditam que é apenas por diversão.

No geral, a prática do "rolezinho", iniciada no ano passado, é desaprovada por 87,7% dos pesquisados, e 84,5% deles consideram que o fenômeno deve ser reprimido para evitar desordem nos shopings. Mas 65% condenam a atitude adotada por alguns estabelecimentos, de selecionar as pessoas que podem frequentá-los.

Em relação à política, o grau de interesse do brasileiro na eleição para presidente da República, no próximo mês de outubro, está baixo, de acordo com pesquisa da CNT: 32,7% revelaram total desinteresse, 29,4% demonstraram pouco interesse, 22,4% declararam interesse médio e 15% se revelaram muito interessados na eleição presidencial.

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