Haddad e Tarcísio: ex-ministro lidera pesquisa. (Renato Pizzutto/Band/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2022 às 13h33.
Última atualização em 14 de outubro de 2022 às 15h43.
Na disputa pelo governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem 54,2% dos votos totais, e Fernando Haddad (PT), 38,4%, de acordo com pesquisa eleitoral Futura Inteligência, encomendada pelo banco Modal, divulgada nesta sexta-feira, 14. As pessoas que não sabem são 2,6%, e aqueles que votariam branco ou nulo são 4,8%.
Para a pesquisa, foram ouvidas 1.000 pessoas entre os dias 10 e 12 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. A taxa de confiança é de 95%. A sondagem foi registrada no TSE com o número SP-03049/2022 e BR-03900/2022. Veja o relatório completo.
Em uma pergunta espontânea, sem os nomes apresentados previamente aos entrevistados, Tarcísio aparece com 40,5%, e Haddad tem 30,8%. As pessoas que não sabem são 20,4%, brancos e nulos somam 7,1%.
Haddad é o candidato mais rejeitado, com 51,8% dos eleitores respondendo que não votariam de jeito nenhum no petista. Tarcísio tem uma taxa de rejeição de 34,7%.
Na disputa pela Presidência da República, entre os eleitores do estado de São Paulo, 53,4% dizem que votariam no presidente Jair Bolsonaro (PL) se o segundo turno fosse hoje. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 37,2% das intenções de voto no estado.
Tarcísio de Freitas e Fernando Haddad vão disputar o segundo turno das eleições 2022 para o governo de São Paulo, de acordo com dados de apuração do TSE. Com 100% das urnas apuradas, Freitas obteve 42,32% dos votos válidos e Haddad teve 35,70%. O atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), teve 18,40% dos votos.
Para vencer em primeiro turno, um candidato precisaria de 50% dos votos válidos mais um, excluindo brancos e nulos.
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Para os cargos de governador e de presidente, quando nenhum dos candidatos atinge 50% mais um dos votos válidos, a eleição vai para o segundo turno. Em 2022, a segunda etapa de votação é no dia 30 de outubro. Diferentemente de outros anos, para esta eleição, o fuso horário para a votação é um só em todo o país, o de Brasília, das 8h às 17h.
O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições de 2022 pode e deve votar no segundo turno. Segundo o TSE, cada turno é tratado como uma eleição independente pela Justiça Eleitoral. Isso significa que uma pessoa que não votou no primeiro turno não é proibida de ir às urnas no segundo, desde que seu título eleitoral esteja regular.
O segundo turno é somente para cargos de governador e presidente, caso nenhum candidato atinja 50% mais um dos votos válidos. Para estado sem segundo turno, há votação somente para presidente.
Nas eleições de 2022, doze estados vão ter a definição em uma segunda etapa: São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Santa Catarina, e Rondônia.
Quem não pode justificar a ausência no dia do primeiro turno da eleição, tem o prazo de até 60 dias após cada turno para regularizar a situação eleitoral sem o pagamento da multa. Os canais para realizar o procedimento online são o e-Título e o Sistema Justifica. Nesse caso, além de preencher o requerimento, é necessário anexar documentos que comprovem o motivo alegado, pois a justificativa não é automática e poderá ser ou não concedida pelo juiz eleitoral.
Indecisos e migração de eleitores. Essas duas variáveis são as hipóteses apontadas por institutos de pesquisas eleitorais para explicar a diferença entre o que as sondagens indicavam e o resultado das urnas no primeiro turno das eleições 2022.
Há um ainda um terceiro elemento, menos determinante, mas também com algum grau de impacto: a falta de um Censo atualizado. A metodologia das pesquisas eleitorais leva em conta os dados oficiais para retratar, proporcionalmente, a cara do Brasil.
O último Censo demográfico foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010. Em 2020 havia a previsão de uma nova rodada de entrevistas para entender o perfil dos brasileiros, mas a realização da pesquisa foi suspensa por conta da pandemia de covid-19. Em 2021, cortes orçamentários suspenderam a realização, mas o Supremo Tribunal Federal obrigou o governo a fazer o Censo, cuja coleta começou neste ano.
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