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Pesquisa eleitoral: Lula tem vantagem sobre Bolsonaro entre jovens e adultos até 44 anos

Os dados são da pesquisa EXAME/IDEIA divulgados no dia 19 de maio. A sondagem ouviu 1,5 mil pessoas

Lula e Bolsonaro: em um eventual segundo turno, o petista tem 46% das intenções de voto ante 39% do atual presidente. (Nelson Almeida/AFP/Andressa Anholete/Getty Images)

Lula e Bolsonaro: em um eventual segundo turno, o petista tem 46% das intenções de voto ante 39% do atual presidente. (Nelson Almeida/AFP/Andressa Anholete/Getty Images)

GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 3 de junho de 2022 às 14h48.

Última atualização em 3 de junho de 2022 às 15h00.

Em uma simulação de segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), o petista tem vantagem entre jovens e adultos até 44 anos. De acordo com a pesquisa eleitoral EXAME/IDEIA divulgada no dia 19 de maio, Lula aparece com 49% das intenções de voto na faixa etária de 16 a 24 anos, ante 33% de Bolsonaro.

Na parcela de 25 a 34 anos, o ex-presidente também aparece na frente, com 47% a 34%. Na faixa de 35 a 44 anos, Bolsonaro tem 35%, e Lula, 51%. Os dois estão empatados na parcela da população que tem entre 45 e 59 anos, ambos com 43%.

Bolsonaro aparece na frente na preferência de pessoas com mais de 60 anos (47% a 41%), mas o cenário é considerado empate técnico por estar dentro da margem de erro dos estratos da pesquisa, que é de 6 pontos percentuais para mais ou para menos.

LEIA TAMBÉM: Disputa entre Lula e Bolsonaro está indefinida na região com mais eleitores

A sondagem ouviu 1,5 mil pessoas entre os dias 14 e 19 de maio. As entrevistas foram feitas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-01734/2022. A EXAME/IDEIA é um projeto que une EXAME e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. Leia o relatório completo.

Nos números gerais de simulação de segundo turno, o ex-presidente tem 46% das intenções de voto, e o presidente Bolsonaro, 39%. A distância entre os dois é de 7 pontos percentuais, a menor em um ano.

(Arte/Exame)

Na série histórica, considerando a simulação de segundo turno, Bolsonaro tinha vantagem sobre Lula até abril do ano passado, quando o petista ultrapassou o atual presidente na preferência dos eleitores. A maior distância entre os dois chegou a 17 pontos percentuais no fim do ano passado, mas desde então começou a diminuir.

A pesquisa EXAME/IDEIA testou cinco possíveis cenários de segundo turno. Lula venceria todas as disputas. Bolsonaro perderia apenas para Lula. No confronto com Ciro Gomes (PDT), o presidente tem 37%, e o pedetista, 39%. Apesar de ficar atrás do ex-governador do Ceará, o cenário é considerado empate, por estar dentro da margem de erro.

(Arte/Exame)

Primeiro turno

Em uma simulação de primeiro turno de forma estimulada, em que os nomes são apresentados previamente, Lula superou os 40% em janeiro deste ano e desde então oscilou dentro da margem de erro, ficando com 41% nesta pesquisa de 19 de maio. Bolsonaro passou de 24%, no começo do ano, para 32%. Ciro Gomes estava com 7 pontos em janeiro, e agora tem 9% das intenções de voto.

Vale lembrar que, por conta da desistência de Sergio Moro (União Brasil) da corrida presidencial, a pesquisa não testou o nome dele na sondagem de abril e nesta, de maio. Sem o ex-juiz, tanto Lula quanto Bolsonaro receberam mais intenções de voto, sendo maior a proporção para o presidente.

(Arte/Exame)

Em um primeiro turno, Bolsonaro mantém a vantagem em relação a Lula, registrada na pesquisa de abril, nas regiões Norte (50% X 24%), Centro-Oeste (43% X 28%), e no Sul (40% X 34%). O petista tem a preferência dos eleitores nos maiores colégios eleitorais do país: Sudeste (37% a 33%), e no Nordeste (58% a 19%).

Por renda, o atual presidente venceria entre os mais ricos. Nas classes A e B, Bolsonaro aparece com 41% das intenções de voto, ante 34% de Lula. Nas classes D e E, o petista tem 45%, ante 24% do atual ocupante do Palácio do Planalto.

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