Jair Bolsonaro: presidente é o líder de uma nação mais ativo nas redes sociais (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)
EFE
Publicado em 10 de abril de 2019 às 09h04.
Genebra — O presidente Jair Bolsonaro é o líder de uma nação mais ativo nas redes sociais, enquanto que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, é o mais popular, com 43,5 milhões de seguidores de sua página pessoal, segundo estudo publicado nesta quarta-feira.
A pesquisa da agência de comunicação Burson Cohn & Wolfe (BCW), preparada com dados de cerca de mil líderes, mostra que Bolsonaro, que hoje completa 100 dias no poder, tem 145 milhões de interações nas redes sociais.
Já o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece como um importante grande cliente do Facebook, pois desde a criação da sua conta nesta rede social, pagou por mais de 50 mil anúncios.
"Uma estratégia paga continua sendo essencial para garantir alcance e ter um impacto sério", afirmou o diretor de inovação do BCW, Chad Latz.
Trump não é o único que se promove através do Facebook, a rede social mais usada no mundo. A página da primeira-ministra britânica, Theresa May, também fez isso com 74 publicações em dezembro para apoiar seu plano de saída da União Europeia, agora em debate no Reino Unido.
No entanto, a mudança no algoritmo do Facebook, que favorece as publicações de amigos, familiares e grupos, significou para os líderes mundiais uma queda no número total de interações de 32,3% desde 2016, segundo o estudo.
Na lista de popularidade, Modi é seguido pelo presidente Trump, com 23 milhões de "curtidas" em sua página, enquanto a rainha Rania da Jordânia ocupa a terceira posição, com 16,9 milhões de seguidores.
Trump também é o segundo em termos de atividade em sua página no Facebook (84 milhões de interações), embora esteja distante do presidente brasileiro.
Entre os líderes latino-americanos, o mais popular no Facebook é o presidente mexicano Andres Manuel López Obrador, com 5,6 milhões de "curtidas", seguido por seu colega argentino Mauricio Macri, com 4,4 milhões.
O BCW também produz outros estudos sobre o uso de redes sociais igualmente populares, como Twitter ou Instagram, por parte dos líderes mundiais. EFE