Brasília - O Brasil tem boas notícias para os torcedores que estão chegando para a Copa do Mundo neste mês: provavelmente não faltará luz.
O risco de blecautes na região sudeste – incluindo São Paulo, onde o Brasil enfrentará a Croácia no jogo de abertura da Copa, no dia 12 de junho – caiu de 6,7 por cento em maio para cerca de 4 por cento, disse o vice-ministro de Energia, Márcio Zimmermann.
A probabilidade de que as autoridades tenham que racionar o fornecimento pela primeira vez desde 2001 está diminuindo depois que as chuvas reabasteceram no mês passado parte da água perdida pelas represas hidrelétricas na pior seca em mais de 40 anos.
No dia 31 de março, o Citigroup Inc. estimou que as chances de racionamento eram de 94 por cento.
Um fornecimento seguro de energia é uma preocupação a menos para os organizadores do evento, cujos preparativos foram afetados por excessos de custos e atrasos nos projetos.
“Temos muita certeza de que não haverá riscos”, disse Zimmermann ontem em entrevista de Brasília.
O governo planeja fazer um anúncio oficial sobre os riscos de racionamento após uma reunião do comitê de monitoração da eletricidade que ocorrerá em 11 de junho, um dia antes do começo da Copa.
Qualquer medida preventiva para racionar o fornecimento teria afetado a economia desnecessariamente, disse Zimmermann.
O ministério não está analisando a possibilidade de oferecer ajuda adicional para as empresas de energia, após autorizar o financiamento da compra de energia no mercado de pronta entrega a preços recordes, em março.
As geradoras devem lidar com aumentos de custos resultantes da menor produção hidrelétrica sem ajuda do governo, disse ele.
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1. Turismo na Copa
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1/12 (Buda Mendes/Getty Images)
São Paulo – Os
turistas que pretendem viajar para as cidades-sede da
Copa do Mundo devem se preparar para abrir o bolso. Um levantamento feito pelo site de
viagens TripAdvisor mostrou que a conta no final de um dia em cada local pode ser bem salgada. Para chegar ao gasto médio, a pesquisa considerou os valores de hospedagem, alimentação, bebidas, transporte e ingresso para um jogo da primeira fase, sem contar o dia da abertura dos jogos, que começam no dia 12 de junho. Ao final do levantamento, o TripAdvisor percebeu que os gastos com hospedagem são os que mais pesam na conta final, podendo chegar a 66% do valor total. Os preços dos hotéis correspondem a uma diária em apartamento single, nos dias de jogos, sem incluir taxas ou despesas adicionais. Além disso, só foram computados os estabelecimentos com três ou quatro estrelas. O valor do petisco inclui uma lata de refrigerante e uma porção de batatas fritas, enquanto o do jantar inclui uma entrada, prato principal e uma taça de vinho. Todos esses preços foram calculados com base no preço médio cobrado por bares de porte médio próximos dos estádios e restaurantes cadastrados no TripAdvisor. Já o táxi foi calculado com base em duas corridas de cinco quilômetros cada, na bandeira 2. Depois de todas essas contas, eles revelaram que, se considerar o preço total com hospedagem, o dia mais barato seria na cidade de Cuiabá (1.018,40 reais) e o mais caro seria no Rio de Janeiro (1.520,46 reais). Sem pagar hotel, o valor cai bastante. Um dia em Recife, a cidade mais barata nesse quadro, custaria 500 reais. O lugar mais caro seria São Paulo, que valeria 572,87 reais. Confira a seguir os preços, em reais, de um dia em cada uma das 12 sedes dos jogos.
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2. Belo Horizonte (MG)
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2/12 (Nélio Rodrigues / Veja)
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3. Brasília (DF)
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3/12 (Agência Brasil)
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4. Curitiba (PR)
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4/12 (Divulgação / Secretaria Municipal de Comunicação Social)
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5. Fortaleza (CE)
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5/12 (Ricαrdo/Wikimedia)
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6. Manaus (AM)
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6/12 (REUTERS/Bruno Kelly)
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7. Natal (RN)
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7/12 (Buda Mendes/Getty Images)
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8. Porto Alegre (RS)
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8/12 (Camila Domingues/Palácio Piratini)
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9. Recife (PE)
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9/12 (LUSCO/EXAME)
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10. Rio de Janeiro (RJ)
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10/12 (Creative Commons)
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11. Salvador (BA)
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11/12 (Wikimedia Commons)
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12. Veja, agora, os 10 melhores hostels da Europa, segundo os viajantes
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12/12 (HostelWorld/Divulgação)