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Perondi diz que Janot se associou a Funaro e Joesley

Em seu discurso, o peemedebista também disse que Funaro equivale aos "traficantes que corrompem a juventude"

Darcísio Perondi: o vice-líder do governo na Câmara manteve o tom de críticas ao Ministério Público (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Darcísio Perondi: o vice-líder do governo na Câmara manteve o tom de críticas ao Ministério Público (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 13h27.

Brasília - Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) fez um discurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de ataque ao Ministério Público e aos delatores Lúcio Funaro e Joesley Batista.

Em seu discurso, o peemedebista disse que Funaro equivale aos "traficantes que corrompem a juventude", cujo perfil seria semelhante a de bandidos como Fernandinho Beira-Mar e o colombiano Pablo Escobar. "São inteligentes porque são psicopatas", disse.

Perondi acusou o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de se associar ao "bandido" Funaro e ao empresário Joesley Batista para produzir a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. "Funaro, em nome de sua salvação, inventou de tudo", disse.

O vice-líder manteve o tom de críticas ao Ministério Público. "Agora vem vindo uma ditadura de procuradores que se associam a bandidos delatores", acrescentou Perondi.

Pela oposição, o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ), cobrou que Temer dê explicações sobre os R$ 500 mil encontrados com seu ex-auxiliar Rodrigo Rocha Loures e o "bunker" com R$ 51 milhões atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. "Se o senhor Michel Temer não tem de responder politicamente, eu não sei mais a quem ele tem de responder", afirmou o parlamentar, que o acusou de usar o aparato presidencial para se defender.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) cobrou imparcialidade do relator Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que votou contra o prosseguimento da primeira denúncia e agora fez um parecer sugerindo a rejeição do pedido da PGR. "Vossa Excelência não se sente impedido de ser o relator dessa matéria?", provocou a deputada.

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