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Pernambuco terá R$ 3 milhões para pesquisas sobre zika

As propostas ganhadoras são da Universidade Federal de Pernambuco, da Fiocruz e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip)


	Zika: a maior parte das pesquisas é relacionada ao vetor do zika vírus, o mosquito Aedes aegypti
 (Ina Fassbender / Reuters)

Zika: a maior parte das pesquisas é relacionada ao vetor do zika vírus, o mosquito Aedes aegypti (Ina Fassbender / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 15h20.

Em Pernambuco, 21 projetos vão receber R$ 3 milhões de recursos estaduais para o desenvolvimento de pesquisas sobre o zika vírus. O resultado do edital foi divulgado hoje (28) pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia (Facepe).

As propostas ganhadoras são da Universidade Federal de Pernambuco, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

As pesquisas, divididas em quatro áreas, têm diversos enfoques e valores diferentes.

A maior parte delas é relacionada ao vetor do zika vírus, o mosquito Aedes aegypti.

O maior valor, R$ 200 mil, vai para o desenvolvimento de nanolarvicidas de prata para o controle do inseto, projeto coordenado pelo professor do departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anderson Stevens Leônidas Gomes.

Outra categoria popular é a de diagnóstico, com vários métodos para detecção do zika vírus - de análise sorológica a molecular.

Há também quatro estudos epidemiológicos, ou seja, de fatores de distribuição e frequência de doenças na população.

Duas pesquisas do Imip foram aprovadas neste segmento: uma pretende identificar a relação entre nutrição e infecção, enquanto a outra trabalha com o papel de fatores ambientais na epidemia de zika e microcefalia.

Integração de dados

Dois estudos foram contemplados na área de Plataformas Inteligentes para monitoramento e integração de informações.

A pesquisadora Edna Natividade da Silva Barros, da UFPE, vai receber R$ 177.120 para desenvolver um sistema que reúna dados de várias instituições sobre as condições clínicas de crianças com microcefalia.

O edital foi lançado no dia 1o de março último, sendo considerado emergencial para atender ao atual momento de epidemia vivida no país, de acordo com o diretor-presidente da Facepe, Abraham Sicsu.

“A gente fez em 30 dias o julgamento do edital. O processo é mais acelerado porque consideramos que a área é prioritária para manter os grupos de pesquisa que existem e trabalham com o tema”, explica, acrescentando que, junto aos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, Pernambuco é o que vem se destacando nos estudos relacionados ao zika vírus.

O prazo de execução é de 18 meses. A assinatura dos contratos está prevista para 6 de maio.

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