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Peritos concluem identificação dos restos de Campos

Os analistas tiveram que realizar exames de reconhecimento genético, já que os corpos dos sete ocupantes ficaram irreconhecíveis


	Uma equipe de 50 peritos trabalhava desde na quarta-feira no IML
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Uma equipe de 50 peritos trabalhava desde na quarta-feira no IML (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2014 às 15h30.

São Paulo - Os legistas concluíram neste sábado a identificação dos restos mortais do candidato presidencial Eduardo Campos e das outras seis vítimas do acidente aéreo ocorrido na quarta-feira na cidade de Santos, informou o governo de São Paulo.

Uma equipe de 50 peritos trabalhava desde na quarta-feira no Instituto Médico Legal (IML) para identificar os restos mortais do candidato do PSB, de 49 anos, e das outras seis pessoas que viajavam com ele.

Os analistas tiveram que realizar exames de reconhecimento genético, já que os corpos dos sete ocupantes ficaram irreconhecíveis depois que a aeronave ficou totalmente destruída como consequência do forte impacto.

A previsão é que os restos mortais de Campos sejam transferidos nas próximas horas em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até Recife.

Segundo a Secretaria de Imprensa do governo de Pernambuco, o velório estará reservado à família esta noite e será aberto ao público no domingo, para quando também está previsto o sepultamento.

Campos será enterrado ao lado de seu avô Miguel Arraes, reconhecido líder de esquerda que morreu em 13 de agosto de 2005, exatamente nove anos antes que seu neto.

A candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva, já embarcou rumo a Recife, onde também se espera amanhã a presença da presidente Dilma Rousseff, o candidato do PSDB, Aécio Neves, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre outras personalidades.

Na cidade de Santos, onde na quarta-feira ocorreu o acidente, especialistas continuam trabalhando no local para colher peças da aeronave e tentar averiguar as causas do acidente.

Uma equipe procedente dos Estados Unidos e outra do Canadá participam da investigação, já que o fabricante do avião é americano e o motor da aeronave é canadense.

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