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Perda de qualidade reduz bolsas do ProUni, diz Mercadante

Ministro atribuiu a queda na oferta de bolsas do ProUni à reprovação da qualidade de 97 instituições


	Aloizio Mercadante: “Nós não vamos dar bolsa onde não tem qualidade", disse o ministro
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Aloizio Mercadante: “Nós não vamos dar bolsa onde não tem qualidade", disse o ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 14h36.

São Paulo - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou hoje (22) que a queda de 4% na oferta de bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) se deve à reprovação da qualidade de 97 instituições de ensino superior, que estão sob supervisão do MEC.

“Nós não vamos dar bolsa onde não tem qualidade. É um investimento do estado, [as instituições estão] tendo isenção fiscal. Então, nós queremos que os alunos tenham a bolsa do ProUni, do Fies sempre com qualidade nos cursos. Não abrimos mão da qualidade”, disse ele, pouco antes de participar de encontro com secretários de educação da Grande São Paulo, no centro da capital paulista.

O ministro observou que, em relação ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), de concorrência para o ingresso em universidades públicas, aos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), ocorreu crescimento de 10% na oferta de 228 mil vagas.

De acordo com ele, 340 instituições estão sob supervisão do MEC e têm de fazer o Termo de Ajustamento de Conduta. Isso, na prática, significa que as instituições de ensino precisam apresentar medidas mostrando que estão aptas para retomar o padrão de qualidade.

Nos últimos 12 anos, segundo Mercadante, foram abertas em torno de cinco milhões de vagas no ensino superior. “O Sistema cresceu como nunca, mas tem de crescer com qualidade”, ponderou.

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