Brasil

Pepe Vargas diz que defender impeachment é posição de golpe

Ministro da Secretaria de Direitos Humanos disse que não há razões que justifiquem eventuais pedidos de impeachment de Dilma Rousseff


	“Não há nenhuma base constitucional e jurídica que dê justificação a um pedido de impeachment", declarou pepe Vargas
 (Antonio Cruz/Abr)

“Não há nenhuma base constitucional e jurídica que dê justificação a um pedido de impeachment", declarou pepe Vargas (Antonio Cruz/Abr)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2015 às 18h16.

Brasília - O ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Pepe Vargas, defendeu hoje (6) o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que não há razões que justifiquem eventuais pedidos de impeachment.

Segundo Vargas, quem defende o afastamento de Dilma tem posições golpistas.

“Não há nenhuma base constitucional e jurídica que dê justificação a um pedido de impeachment. Quem defende uma posição dessa natureza está defendendo uma posição de golpe ao Estado Democrático de Direito e à Constituição”, disse o ministro em entrevista após a cerimônia de sanção da Lei Brasileira de Inclusão.

Vargas reafirmou o respeito à Constituição e defendeu a legitimidade do governo de Dilma, reeleita em 2014.

“O que justifica a existência de um governo é o voto popular e não as pesquisas de opinião pública, que mudam ao longo do tempo. Temos um governo eleito democraticamente, legitimamente, e há que se respeitar a Constituição. O remédio é respeitar a Constituição. O Brasil, no passado, não respeitou a sua Constituição e caminhou para trás”, comparou.

Mais cedo, o vice-presidente da República, Michel Temer, defendeu o governo e criticou as tentativas de trazer a hipótese de impeachment de Dilma para o debate político.

“A presidente está inteiramente tranquila em relação a isso, e todos achamos que é algo impensável para o momento atual. Vejo essa pregação com muita preocupação, porque não podemos ter uma tese dessa natureza sendo patrocinada por vários setores, temos que ter tranquilidade institucional”.

Dilma convocou o Conselho Político do governo para uma reunião às 18h, no Palácio da Alvorada, encontro que não estava previsto na agenda oficial até o começo da tarde. Devem participar os presidentes e líderes de todos os partidos que compõem a base aliada do governo.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGovernoGoverno DilmaImpeachmentPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas