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Penitenciárias registram tumultos e morte no interior de SP

Um preso foi encontrado morto em sua cela com marcas de estrangulamento, na tarde de sábado, 4, na Penitenciária Orlando Brando Filho, em Iaras

Prisões: nas penitenciárias de Lavínia e Valparaíso houve tentativas de fuga e depredações no início da noite deste domingo (Amanda Oliveira/)

Prisões: nas penitenciárias de Lavínia e Valparaíso houve tentativas de fuga e depredações no início da noite deste domingo (Amanda Oliveira/)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 21h25.

Sorocaba - Três penitenciárias do sistema prisional paulista registraram tumultos no fim de semana, no interior de São Paulo.

Um preso foi encontrado morto em sua cela com marcas de estrangulamento, na tarde de sábado, 4, na Penitenciária Orlando Brando Filho, em Iaras, sudoeste paulista.

De acordo com registro da Polícia Civil, os agentes da unidade notaram a falta do detento quando fizeram a contagem dos internos. Em busca na cela, eles localizaram o corpo do preso assassinado, de 40 anos.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, outro preso da mesma cela, de 21 anos, assumiu a autoria do crime. Ele vai responder por homicídio, além de sofrer sanção disciplinar.

O corpo da vítima foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Botucatu. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou a morte e informou que autor do crime foi isolado preventivamente.

Foi instaurado procedimento apuratório preliminar e disciplinar sobre o caso.

Nas penitenciárias de Lavínia e Valparaíso houve tentativas de fuga e depredações no início da noite deste domingo, 5. Em Lavínia, os detentos se negaram a voltar para as celas e tentaram fugir após o encerramento do horário de visitas.

Com a fuga frustrada, eles atearam fogo em colchões e depredaram as celas. A unidade está superlotada, com mais que o dobro de presos que a capacidade.

Já em Valparaíso, 11 detentos tentaram a fuga e também houve depredações. A capacidade é 873 detentos e a unidade tem 2.012 presos.

Nas duas unidades, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) formado por funcionários da própria Secretaria, agiram para controlar o tumulto.

Segundo a SAP, ninguém se feriu, mas os envolvidos na confusão foram isolados e estão com transferências programadas para outras unidades do Estado.

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