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Penitenciária em Bangu tem tumulto, mas Seap nega rebelião

Segundo a Seap, houve uma briga entre seis internos e a situação foi controlada pela direção do presídio

Prisão: o Grupamento de Intervenção Tática foi acionado, mas não houve necessidade de incursão na unidade (Paul J. Richards)

Prisão: o Grupamento de Intervenção Tática foi acionado, mas não houve necessidade de incursão na unidade (Paul J. Richards)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 15h02.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 15h03.

A Penitenciária Esmeraldino Bandeira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, teve um tumulto entre os presos na manhã de hoje (18).

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que não há rebelião. Segundo a Seap, houve uma briga entre seis internos e a situação foi controlada pela direção do presídio.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio de Janeiro, Gutembergue de Oliveira, a suspensão da visita de familiares aos presos em presídios do estado por causa da greve dos agentes penitenciários não foi o que causou a confusão.

"A origem do problema é questão de convivência, essa relação conturbada de homens confinados, com superpopulação carcerária", disse.

"Eles [presos] se desentenderam, saíram no tapa. Poucos feridos, com lesões muito pequenas, uma meia dúzia [de feridos]. Teve uma intervenção rápida de um grupamento que nós temos que é especialista em controle de distúrbio nas unidades prisionais, o Grupamento de Intervenção Tática. E não precisou disparar um tiro de bala de borracha", acrescentou Oliveira.

Segundo a Seap, o Grupamento de Intervenção Tática foi acionado, mas não houve necessidade de incursão na unidade.

Greve

Mesmo com o anúncio de que o salário de dezembro de todos os servidores ativos e inativos da área de segurança pública do Rio de Janeiro será pago hoje, os sindicatos de policiais civis e de agentes penitenciários reforçaram a mobilização das categorias, que estão paralisadas.

O salário de dezembro é parte da dívida do governo do Rio com os profissionais, que ainda cobram o recebimento do décimo terceiro, das horas extras do segundo semestre de 2016 e de prêmios por cumprimento de metas.

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