Brasil

Peluso corrige voto e aumenta pena de Pizzolato

Com a mudança, a pena proposta a Pizzolato passa de 8 anos e 4 meses para 12 anos e um mês


	Cezar Peluso: ministro participou apenas dessa parte do julgamento porque se aposentará de forma compulsória por completar 70 anos 
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Cezar Peluso: ministro participou apenas dessa parte do julgamento porque se aposentará de forma compulsória por completar 70 anos  (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 16h32.

Brasília - O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal (STF), corrigiu seu voto no processo do mensalão para aumentar a pena proposta para o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Na dosimetria feita nesta quarta em plenário, o ministro tinha esquecido de somar a pena pelo crime de lavagem de dinheiro. A alteração foi informada pela assessoria do STF.

Com a mudança, a pena proposta a Pizzolato passa de 8 anos e 4 meses para 12 anos e um mês. Para o ministro, ele praticou os crimes de corrupção passiva, dois peculatos e lavagem de dinheiro.

Foi mantida a proposta dele de pena de 6 anos, em regime semiaberto, para o ex-deputado federal João Paulo Cunha, de 16 anos para Marcos Valério e de 10 anos e 8 meses para os ex-sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach.

Peluso participou apenas dessa parte do julgamento porque se aposentará de forma compulsória por completar 70 anos na próxima segunda-feira. Ele foi o único dos ministros a já propor penas para os réus.

Acompanhe tudo sobre:BancosBB – Banco do BrasilCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEscândalosFraudesHenrique PizzolatoMensalãoPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Maduro afirma que Edmundo González 'pediu clemência' para deixar a Venezuela

Volta do horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz ministro

Voa Brasil vende 10 mil passagens em dois meses; programa disponibilizou 3 milhões de bilhetes

Dino cobra de 10 estados relatório explicando as razões por trás dos altos indíces de incêndios