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Efeito cascata: Aeroporto de Guarulhos registra 5º dia seguido de atrasos

Companhias aéreas atribuem os atrasos às chuvas que atingiram a capital e a Grande São Paulo na última quinta-feira, 13

Pelo quinto dia consecutivo, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registra atrasos nos voos (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

Pelo quinto dia consecutivo, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registra atrasos nos voos (Paulo Pinto/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 12h13.

São Paulo - Pelo quinto dia consecutivo, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registra atrasos nos voos. De acordo com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, entre meia-noite e 11h desta segunda-feira, 17, dos 306 voos previstos, entre partidas e chegadas, 35 registraram atrasos e dois foram cancelados.

As companhias aéreas atribuem os atrasos às chuvas que atingiram a capital e a Grande São Paulo na última quinta-feira, 13, o que gerou um "efeito cascata" na malha aérea.

A situação foi mais complicada no fim de semana. Segundo balanço da GRU Airport, no domingo 16, 43 das 199 partidas, ou 21,6%, saíram após o horário previsto. Já 18 das 194 chegadas previstas foram afetadas - o índice representa 9,3% do total.

A maioria dos problemas aconteceu em voos domésticos. Foram 43 atrasos, na soma de embarques e pousos, ante 18 notificações de voos internacionais. Os dados da GRU Airport são referentes ao período entre meia-noite e 16h.

No sábado, dia 15, de 219 desembarques previstos, 20 foram cancelados (9,1%) e 36 atrasaram (18,1%). Já de 204 partidas houve 16 cancelamentos (7,8%) e 69 atrasos (36,7%).

Novo procedimento

Na quinta-feira passada, o aeroporto paulista iniciou um novo procedimento que permite pousos e decolagens simultâneos em períodos em que as condições meteorológicas estiverem favoráveis. Inspirado em modelo do Aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos, o projeto Agile GRU teria como objetivo melhorar o fluxo de aeronaves.

A estimativa é de que a Operação Segregada sob Condições Meteorológicas Visuais (VCM), como o procedimento é chamado, funcione em 75% do tempo de operação do aeroporto. O porcentual se refere à média dos períodos em que há condições visuais para pousos e decolagens.

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