Brasil

Pelo Facebook, prefeito do sertão do Piauí recruta médicos

Vicente Natan de Souza, secretário de Saúde de Corrente afirma que a cidade precisa de 13 médicos, mas tem apenas oito atualmente


	Facebook: Em menos de 48 horas, o apelo do prefeito surtiu efeito
 (GettyImages)

Facebook: Em menos de 48 horas, o apelo do prefeito surtiu efeito (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2013 às 15h01.

São Paulo – Jesualdo Barros, prefeito de Corrente, cidade a 940 km de Teresina, usou o Facebook para fazer um apelo em busca de médicos para trabalhar na cidade. O município de 25 mil habitantes fica no sertão do Piauí e enfrenta a falta de profissionais da saúde em seus hospitais.

Segundo o portal de notícias UOL, sem conseguir contratar profissionais para atuar na cidade, o prefeito recorreu à rede social em busca de médicos para atender aos pacientes da rede municipal de saúde. Barros publicou na terça-feira (12) que a prefeitura fazia um veemente apelo aos habitantes da cidade e amigos de Corrente para ajudá-lo a recrutar profissionais da área da saúde a fim de oferecer serviços de qualidade à população carente com urgência.

Vicente Natan de Souza, secretário de Saúde de Corrente afirma que a cidade precisa de 13 médicos, mas tem apenas oito atualmente. Além disso, dos oito profissionais, apenas dois são efetivos. Das vagas abertas, 11 são para médicos do PSF (Programa de Saúde da Família).

Em menos de 48 horas, o apelo do prefeito surtiu efeito. Os profissionais que demonstraram interesse são, em sua maioria, médicos clínicos. A área mais carente é a de pediatria porque existe uma vaga aberta e ninguém demonstrou interesse ainda.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookInternetRedes sociaisSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos