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Pela quinta vez, muro de vidro da USP é alvo de vandalismo

Última ocorrência havia sido registrada no dia 28 de abril, quando agentes prenderam um homem de 38 anos

USP: desde abril, esta é a quinta vez que parte da estrutura de painéis é destruída (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

USP: desde abril, esta é a quinta vez que parte da estrutura de painéis é destruída (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 12h04.

São Paulo - O muro de vidro da Raia Olímpica da Universidade de São Paulo (USP) na Marginal Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, amanheceu nesta quinta-feira, 7, com mais uma placa quebrada. Desde abril, esta é a quinta vez que parte da estrutura de painéis é destruída.

Segundo a Polícia Civil, peritos foram ao local para dar início às investigações. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado no 91º DP (Butantã), mas até o momento ninguém foi preso.

A última ocorrência havia sido registrada no dia 28 de abril, quando agentes da Secretaria Municipal de Segurança Urbana prenderam um homem de 38 anos, surpreendido pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) por furtar uma coluna de alumínio arrancada do muro de vidro da USP.

Na época, segundo a nota, o indiciado tinha acabado de quebrar um dos vidros para retirar a coluna e já havia outro vidro quebrado. Ele também foi conduzido ao 91º DP, onde foi registrado um boletim por furto qualificado.

Outros casos

No dia 18 de abril, parte do muro de vidro, que separa a Marginal Pinheiros e a Raia Olímpica da USP, amanheceu quebrada. Outras três partes do muro de vidro amanheceram destruídas no dia 20 de abril.

O terceiro registro foi feito no dia 24 de abril. Na ocasião, a Prefeitura disse que repudiava os atos de vandalismo contra a estrutura e que faria um convênio com a USP para que a Guarda Civil Metropolitana pudesse patrulhar a área.

Inaugurados em 4 de abril, os painéis são de vidro temperado e tem 3,15 metros de altura, 1,8 metro de largura e 12 milímetros de espessura, com película de proteção. A obra custou R$ 15 milhões, e, segundo a Prefeitura de São Paulo, foi custeada por 45 empresas.

No dia da inauguração da primeira parte da obra, a Prefeitura informou que haveria uma revitalização do local e a instalação de câmeras de monitoramento. Os equipamentos, entretanto, ainda não foram instalados.

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