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Pela primeira vez, São Paulo reelege uma vereadora negra

Em 2020, Luana Alves, candidata do PSol, já havia se tornado a vereadora mais jovem da história no maior colégio eleitoral do país

 (Site Luana Alves/Divulgação)

(Site Luana Alves/Divulgação)

Lia Rizzo
Lia Rizzo

Editora ESG

Publicado em 6 de outubro de 2024 às 21h40.

Última atualização em 6 de outubro de 2024 às 21h45.

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Oitava candidata mais votada pelos eleitores de São Paulo, Luana Alves, candidata do PSol, se tornou a primeira mulher negra a ser reeleita no maior colégio eleitoral do Brasil. Psicóloga especializada em saúde primária, Luana já havia se tornado a vereadora mais jovem da história da cidade, em 2020, aos 23 anos, quando concorreu também pelo PSol.

Durante seu primeiro mandato, a parlamentar atuou em pautas focadas na defesa dos direitos LGBTQIA+ e das mulheres, educação e justiça climática. Chegou a ser alvo de pedido de cassação depois de se envolver em uma discussão com a vereadora Rute Costa (PL), sobre a Parada do Orgulho LGBQIA+.

Até a eleição passada, São Paulo havia eleito, em 72 anos, somente seis vereadoras negras - quatro delas, em 2020. Neste ano, Luana Alves se elegeu com pouco mais de 80 mil votos, um aumento expressivo na comparação com o pleito anterior, quando teve 37.550 votos. 

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