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Pedágio sobe em SP sem oposição de caminhoneiros

É o primeiro grande aumento de pedágios desde o princípio de uma greve de caminhoneiros em abril, a primeira no governo de Jair Bolsonaro

Caminhoneiros: o reajuste médio nas tarifas é de 4,66% (Adriano Machado/Reuters)

Caminhoneiros: o reajuste médio nas tarifas é de 4,66% (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2019 às 06h39.

Última atualização em 1 de julho de 2019 às 07h32.

Os pedágios nas estradas estaduais de São Paulo, estado com a maior malha privatizada do país, têm aumento de preço nesta segunda-feira. Nas rodovias Imigrantes e Anchieta, que ligam a capital ao litoral, o valor vai para R$ 27,40, 1,20 real de aumento. O reajuste médio nas tarifas é de 4,66%. São 166 praças de pedágio de 19 concessionárias.

A data de primeiro de julho é a escolhida para o aumento há duas décadas, mas o aumento desta vez ganha novas conotações. É o primeiro grande aumento de pedágios desde o princípio de uma greve de caminhoneiros em abril, a primeira no governo de Jair Bolsonaro. Em protestos que pararam o país em 2018, o valor dos pedágios foi duramente criticado.

Segundo revelou ontem o jornal Folha de S. Paulo, a categoria, desta vez, recebe resignada o reajuste. “Esses reajustes serão repassados ao consumidor final”, disse José Roberto Stringasci, da Associação de Transporte do Brasil. A reação demonstra uma boa articulação do governo com os caminhoneiros e, segundo a Folha, uma avaliação positiva do ministro da Infraestrutura, Tarcisio de Freitas.

Em estradas federais, o debate sobre o reajuste do frete ainda rende um questionamento do Tribunal de Contas da União. Outro ponto em aberto é a tabela do frete, acertada com a categoria para encerrar a greve de 2018, mas que traz custos adicionias para todo o transporte de carga no Brasil. O Supremo Tribunal Federal deve julgar a pauta no dia 4 de setembro.

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