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PDT-SP colhe assinaturas para instalar CPI do Metrô

Iniciativa de instaurar uma comissão para investigar concorrência do Metrô paulistano é liderada pelo deputado estadual Major Olímpio

O governador de SP, Alberto Goldman, já determinou a paralisação dos contratos (Mário Rodrigues/Veja São Paulo/VEJA)

O governador de SP, Alberto Goldman, já determinou a paralisação dos contratos (Mário Rodrigues/Veja São Paulo/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h19.

São Paulo - Os deputados do PDT na Assembleia Legislativa de São Paulo deram início hoje à coleta de assinaturas para pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue denúncia de irregularidade na licitação dos lotes 3 a 8 da Linha 5 - Lilás, do Metrô de São Paulo. A iniciativa é liderada pelo deputado estadual Major Olímpio, que diz já ter colhido 8 das 32 assinaturas necessárias para protocolar o pedido de CPI, ou seja, de um terço dos parlamentares. A coleta foi iniciada hoje à tarde e a expectativa é de que a solicitação seja feita à Mesa Diretora da Casa ainda nesta semana.

A iniciativa de criar uma CPI para investigar o episódio é de Olímpio e, segundo ele, recebeu a aprovação do presidente do PDT-SP, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, que cobrou uma apuração do caso. Olímpio afirmou que a denúncia mostra ter havido uma "manipulação entre empreiteiras" e ressaltou ser responsabilidade do Legislativo investigar atos do Executivo. "Se foi feita uma espécie de rateio entre amigos, isso tem de ser apurado", afirmou. O parlamentar caracterizou o episódio como "gravíssimo". "A denúncia mostra que pode ter havido conluio das empreiteiras com agentes públicos do Metrô", afirmou.

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), determinou hoje a paralisação dos contratos de licitação. A medida foi tomada após denúncia de que teria havido irregularidade no processo licitatório, já que os consórcios vencedores teriam sido escolhidos quase seis meses antes da divulgação do resultado, feita na quinta-feira passada. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, que registrou em cartório no mês de abril o nome dos vencedores na disputa. No total, os sete lotes custarão em torno de R$ 4 bilhões ao governo de São Paulo.

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