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PDT deve apoiar a candidatura de Pezão no Rio

Cabral conversou na quarta-feira, 29, com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho


	Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio: o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "a tendência é essa (de apoio a Pezão)"
 (Renato Araujo/ABr)

Luiz Fernando Pezão, vice-governador do Rio: o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que "a tendência é essa (de apoio a Pezão)" (Renato Araujo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 15h20.

Rio - Depois de fechar aliança com o Solidariedade e avançar nas negociações com o PSD, o governador Sérgio Cabral (PMDB) deve fechar nos próximos dias o apoio do PDT à candidatura de seu vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), ao Palácio Guanabara.

Cabral conversou na quarta-feira, 29, com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ex-ministro do Trabalho. Segundo o líder pedetista, o governador ofereceu ao partido uma vaga na chapa majoritária, de vice-governador ou senador. Lupi disse que "a tendência é essa (de apoio a Pezão)".

O PDT já faz parte da base do governo Cabral, onde ocupa duas secretarias. Os pedetistas também foram procurados pelo PT, que disputará o governo com o senador Lindbergh Farias.

"Conversamos com o PT, mas já temos uma aliança com o governador. Apresentei ao Cabral nossas condições, de avanço da educação em tempo integral e da participação na chapa majoritária. O mais provável é que o governador dispute o Senado e o PDT fique com a candidatura a vice-governador", afirmou Lupi.

Cabral acelerou as negociações com os partidos na semana em que o PT rompeu a aliança com o PMDB no Estado e promete devolver os cargos comissionados ocupados por petistas no Rio. Dois dias depois de o PT comunicar a rompimento ao governador, Cabral fez declaração pública de apoio à candidatura da reeleição da presidente Dilma Rousseff e disse não ter "medo" da candidatura petista.

Para Carlos Lupi, os baixos índices de intenção de voto de Pezão nas pesquisas e a baixa popularidade de Cabral podem mudar com a proximidade da campanha. "Não há condenação peremptória nem absolvição permanente", teorizou Lupi, acusado na semana passada pela empresária Ana Cristina Aquino de ter recebido R$ 200 mil, quando estava no Ministério do Trabalho, para facilitar a criação de sindicatos.

Lupi disse que entrou na Justiça contra a empresária. "Além de ladrão, ela me chama de burro. Ela me acusa de ter recebido R$ 200 mil para uma coisa que nunca saiu. Entrei com uma queixa crime e quero que ela explique como viajou com R$ 200 mil na bolsa, onde me encontrou, qual é o registro de que esteve comigo. Apareceu dois anos depois para me acusar de algo que não tem o menor sentido", disse Lupi.

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