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PDT contabiliza saída de pelo menos 6 deputados

Membros da sigla devem migrar para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e da Solidariedade, este último encabeçado pelo deputado Paulinho da Força

André Figueiredo, líder do PDT na Câmara dos Deputados: "virou mercantilização", criticou (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

André Figueiredo, líder do PDT na Câmara dos Deputados: "virou mercantilização", criticou (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 13h21.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 17h59.

Brasília - O líder do PDT na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (CE), lamentou a criação dos Partido Republicano da Ordem Social (PROS) e da Solidariedade, este último encabeçado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força. Com a saída de Paulinho do PDT, a sigla acredita que poderá perder cinco parlamentares para o Solidariedade e pelo menos um para o PROS.

"Quem já tinha que ser convencido, foi. Agora é esperar 5 de outubro (prazo final para a troca de partidos) para ver quantos sairão", disse em tom de resignação. "Não há mais expectativas nem estratégias (para segurar parlamentares)", emendou.

Nos corredores da Câmara dos Deputados o assunto da manhã desta quarta-feira, 25, é o deferimento dos novos registros partidários pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Parlamentares que nas últimas semanas mantinham discretas negociações para mudar de partido agora já falam abertamente sobre a possibilidade de migrar. "Virou mercantilização", criticou Figueiredo.

Até as legendas mais antigas estão se beneficiando com o clima de troca partidária. Nesta manhã, o líder do PR na Casa, Anthony Garotinho (RJ), se revezava entre ligações telefônicas e conversas ao pé do ouvido com deputados interessados em mudar de sigla.

"O que sai, entra. Se o PR perder dois ou três (deputados), ganha cinco ou seis", afirmou. De olho no palanque eleitoral de seu Estado, Garotinho tem atuado abertamente para arregimentar parlamentares para o PROS, considerado por ele potencial aliado na sucessão estadual no Rio de Janeiro.

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