Ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. (Isac Nóbrega/PR/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de janeiro de 2021 às 12h17.
Última atualização em 14 de janeiro de 2021 às 12h19.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou a prefeitos, em reunião nesta quinta-feira, 14, que a vacinação contra a covid-19 deve começar no dia 20 de janeiro. A data já era apontada pelo governo federal como o cenário "mais otimista" para abrir a campanha de imunização. Pazuello participa de reunião com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Mais de 130 chefes de municípios acompanham virtualmente a discussão.
O mundo está mais complexo, mas dá para começar com o básico. Veja como, no Manual do Investidor
O ministro repetiu aos presentes que 8 milhões de doses de vacinas devem estar disponíveis em janeiro, sendo 2 milhões do modelo de Oxford/AstraZeneca e 6 milhões da Coronavac. Estes imunizantes serão entregues no Brasil pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan, respectivamente.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidirá no domingo, 17, se libera ou não o uso emergencial destes dois imunizantes. Após este aval, as doses poderiam ser aplicadas na população.
Pazuello disse aos prefeitos que as doses da vacina de Oxford/AstraZeneca devem chegar aos Estados na segunda-feira, 18. Um avião sairá na noite desta quinta-feira, 14, do Brasil para buscar as doses na Índia. A previsão de retorno é no próximo sábado, dia 16. Antes do aval da Anvisa, porém, as doses devem ficar sob cuidados da Fiocruz.
Há uma disputa entre os governos federal e de São Paulo pela "primeira foto" da vacinação no Brasil. O ministério planeja realizar um evento no Palácio do Planalto para começar a campanha. A ideia era realizar o evento no dia 19. Bolsonaro já disse que não irá se vacinar contra a covid-19. Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou na quarta-feira, 13, que quer abrir a vacinação no seu Estado imediatamente após a decisão da Anvisa.