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Paulo Roberto terá proteção da PF em casa, diz advogada

No cumprimento da pena em prisão domiciliar, o ex-diretor da Petrobras usará uma tornozeleira eletrônica


	Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa: ele receberá proteção permanente de policiais federais
 (Valter Campanato/ABr)

Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa: ele receberá proteção permanente de policiais federais (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 12h42.

Rio de Janeiro - A advogada Beatriz Catta Preta, que defende o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, disse que seu cliente terá proteção permanente da Polícia Federal (PF). Costa foi beneficiado com a delação premiada e, por isso, será transferido na tarde de hoje (1º) da Superintendência da PF em Curitiba, onde estava detido em prisão preventiva, para sua casa, no Rio de Janeiro.

“Ele terá proteção ostensiva da Polícia Federal nesse início. Ele ficará em casa, em prisão domiciliar, e só poderá sair de casa com autorização judicial. Se, no prazo de um ano, não houver sentença prolatada nos autos onde corre o acordo [de delação premiada], ele fica em liberdade aguardando a prolação da sentença”, disse a advogada.

Catta Preta acrescenta que, com a decretação da sentença, o juiz avaliará a colaboração de Costa e os efeitos alcançados para o processo. “Ele vai, então, aplicar a pena que, segundo o acordo, tem seu patamar máximo de dois anos em regime semiaberto”, explica.

No cumprimento da pena em prisão domiciliar, o ex-diretor usará uma tornozeleira eletrônica. Costa é investigado pela PF, por suspeita de participação em um esquema de corrupção da Petrobras, e decidiu colaborar com as investigações em troca de redução de pena.

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