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Paulistanos pedem rigor na punição de motoristas bêbados

Movimentos recolheram 1 milhão de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, já apresentado ao Congresso, para endurecer a punição de motoristas


	Pessoa bebe cerveja: parentes de vítimas de atropelamentos querem aumentar pena para quem dirige embriagado
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Pessoa bebe cerveja: parentes de vítimas de atropelamentos querem aumentar pena para quem dirige embriagado (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2013 às 17h40.

São Paulo – Parentes e amigos de pessoas mortas em atropelamentos causados por motoristas embriagados participaram hoje (14) da 3ª Caminhada para a Vida em volta do Parque Villa-Lobos, na zona oeste da capital paulista. Convocados pelos movimentos Não Foi Acidente e Viva Vitão, os manifestantes foram da Avenida Fonseca Rodrigues até a Marginal Pinheiros.

O local foi escolhido para homenagear Miriam Baltresca e sua filha Bruna, atropeladas em 2011 perto do parque. Outro homenageado foi Vitor Gurman, que morreu no mesmo ano em consequência de atropelamento. Nos dois casos, os motoristas estavam embriagados.

Os movimentos movimentos Não Foi Acidente e Viva Vitão recolheram 1 milhão de assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular, já apresentado ao Congresso Nacional, para endurecer a punição de motoristas embriagados causadores de acidentes com vítimas. O projeto propõe penas de cinco a oito anos.

Nilton Gurman, tio de Vitor, disse que é preciso esclarecer se esse tipo de crime é doloso ou culposo. "Na prática, no crime culposo, substitui-se a pena de prisão pelo pagamento de cestas básicas ou prestação de serviço comunitário. Para o crime doloso, a pena vai de seis a 12 anos de prisão”, disse Gurman.

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