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Paulista é interditada entre Consolação e Bela Cintra

De acordo com a Polícia Militar, há cerca de mil ativistas na manifestação. Eles se preparam para sair em caminhada

Ato do MPL: Paulista está interditada nos dois sentidos entre Ruas da Consolação e Bela Cintra (Reprodução/Twitter/@OccupyBrasil)

Ato do MPL: Paulista está interditada nos dois sentidos entre Ruas da Consolação e Bela Cintra (Reprodução/Twitter/@OccupyBrasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2015 às 18h15.

São Paulo - Manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL) se reúnem na Praça do Ciclista, em São Paulo, mesmo sob chuva, para o segundo ato contra o aumento no preço da tarifa de ônibus, trem e metrô.

De acordo com a Polícia Militar, há cerca de mil ativistas na manifestação. Eles se preparam para sair em caminhada.

A Avenida Paulista está interditada nos dois sentidos entre as Ruas da Consolação e Bela Cintra. A PM pede que os motoristas evitem o local.

O trajeto definido pelos integrantes do MPL, em assembleia, foi: Rua da Consolação em direção à sede da Prefeitura, no Vale do Anhangabaú, e em seguida até a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista.

Na semana passada, o ato que começou pacífico, numa passeata que saiu do Theatro Municipal com destino à Avenida Paulista, terminou em pancadaria na altura do Cemitério da Consolação.

Adeptos da tática black bloc e PM se enfrentaram, com um saldo de depredações, feridos e prisões.

Hoje, a polícia reforçou a revista e afirmou que os suspeitos que não tirarem as máscaras, artefato típico dos "black blocs", serão encaminhados diretamente para uma delegacia.

"Estamos agindo preventivamente, dentro da lei", disse o tenente Cesário.

Num manifesto publicado hoje na página oficial na internet, o Passe Livre destaca que, desde a semana passada, foram realizadas dezenas de atividades e assembleias nos bairros da periferia, como extremo sul, no M'boi Mirim, no Campo Limpo, e em São Mateus, como preparação para o ato de hoje, que terá como bandeira prioritária a revogação do aumento do preço das passagens e que o transporte seja visto como um direito e não uma mercadoria.

Faixas

Os manifestantes levam faixas contra o aumento da tarifa em São Paulo no ato. Cerca de mil policiais farão a segurança do protesto, de acordo com o major Victor Fedrizzi, que está no comando da operação.

O comércio na região da Avenida Paulista começou a baixar as portas pouco antes das 17 horas. Bares e café na Rua Haddock Lobo recolheram as mesas da rua.

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