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Patrões pedem ilegalidade da greve dos rodoviários

Rio Ônibus entrará com pedido no TRT para que movimento grevista seja considerado abusivo, já não foram respeitados os princípios e requisitos da Lei de Greve


	Fila ao lado ônibus, em greve no RJ: sindicato patronal reafirmou que o índice de aumento concedido é o maior negociado este ano com rodoviários em todo o país
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Fila ao lado ônibus, em greve no RJ: sindicato patronal reafirmou que o índice de aumento concedido é o maior negociado este ano com rodoviários em todo o país (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 14h06.

Rio de Janeiro - O Rio Ônibus (sindicato que representa as empresas de ônibus do município do Rio) informou que entrará, ainda hoje (28), com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que o movimento grevista, convocado por um pequeno grupo dissidente de rodoviários, seja considerado abusivo, já que mais uma vez não foram respeitados os princípios e requisitos da Lei de Greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

O sindicato patronal informou ainda que 90% da frota municipal estão circulando nos consórcios Internorte, Intersul, Transcarioca e Santa Cruz. Até agora, não foi registrado nenhum caso de vandalismo.

Com a presença da Polícia Militar na porta da garagem das empresas desde ontem à noite (27), não se repetiram as cenas de violência de outras paralisações, o que aumentou a sensação de segurança dos rodoviários, que puderam voltar ao trabalho.

A entidade lembrou que está em vigor um acordo de reajuste salarial de 10% e de 40% da cesta básica, retroativos ao dia 1º de abril, que já foram pagos neste mês de maio.

O TRT já reconheceu, em decisão recente, que o único representante legal da categoria é o Sindicato Municipal dos Trabalhadores Empregados em Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sintraturb).

O sindicato reafirmou que o índice de aumento concedido é o maior negociado este ano com rodoviários em todo o país.

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