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Patriota diz que instabilidade no Egito preocupa

O chanceler disse também que o Brasil viu com bons olhos as eleições na Líbia e considerou que ocorreram de forma democrática e livre

Antonio Patriota: o ministro disse que o Brasil vem se solidarizando com as nações do Oriente Médio que estão buscando uma nova forma de governo (Evaristo Sa/AFP)

Antonio Patriota: o ministro disse que o Brasil vem se solidarizando com as nações do Oriente Médio que estão buscando uma nova forma de governo (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2012 às 18h02.

Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (10) que há uma preocupação quanto ao Egito, que passa por um período de instabilidade. “O Egito é fundamental para todo o desenvolvimento dos países árabes e fazemos votos para que o presidente democraticamente eleito possa governar da forma mais democrática possível”.

O chanceler disse também que o Brasil viu com bons olhos as eleições na Líbia e considerou que ocorreram de forma democrática e livre.

Patriota também comentou sobre os últimos acontecimentos na Síria, que passa por uma grave crise política. Ele disse que a reunião em Genebra, que reuniu membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas e de países da região, foi positiva. “Sem dúvida a melhor opção sobre a mesa é essa mediação, não há dúvida de que a militarização vai criar uma catástrofe ainda maior”.

O ministro disse que o Brasil vem se solidarizando com as nações do Oriente Médio que estão buscando uma nova forma de governo e que atos de violência são um retrocesso.

“O Brasil acompanha de perto os desdobramentos e se solidariza com todos aqueles que buscam um aperfeiçoamento das formas políticas de organização no mundo árabe, uma maior inclusividade, que é aquilo que nos temos conseguido promover aqui na nossa região”.

O escritor libanês Amin Maalouf participou de um seminário sobre a construção da paz no Oriente Médio no Ministério das Relações Exteriores.

Maalouf disse que as eleições no Egito e na Líbia são muito importantes e que as populações desses países querem participar do processo. “Quando houve eleições [recentemente], as pessoas participaram. Precisamos manter esse processo eleitoral por longos anos”.

Ele é membro da Academia Francesa, e recebeu vários prêmios por suas obras, inclusive o prêmio máximo espanhol, o Príncipe das Astúrias, em 2010.

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